quinta-feira, agosto 11, 2005

Empresa de software livre/Justiça social com sustentabilidade econômica




Fonte:



SUTENTABILIDADE ECONÔMICA

Rosalvi Monteagudo & Nelson Ferraz

O mercantilismo é usado de maneiras diferentes entre os países e é intervencionista e desprovido de preocupação social. As empresas tradicionais privadas são usadas pelo governo para realizar seus programas econômicos com monopólio, concentração de renda e sigilo do know-how mesmo aceitando a formação livre. As empresas no capitalismo têm um fim político produtivo com interesse somente econômico, sem princípios humanos. A ganância de um só existe e mantém a perda da maioria em beneficio do capital. Essas empresas buscam a prosperidade econômica sem justiça social, enquanto as empresas de software livre buscam a justiça social com sustentabilidade econômica e para isso oferecem serviços. Os aspectos econômicos, como os gastos públicos, são fatores relevantes, apesar dos principais que motivam o software livre são; Éticos, legais e estratégicos. O público alvo é o usuário de software livre que precisa de um computador e/ou participar de centros cujo foco é o LINUX, GNU/LINUX, segurança na informação e geração de TIC. Entretanto é uma prestadora de serviços. O software livre é opção do usuário. Dessa maneira, despertou para o valor do computador passar a ser um aparelho eletrônico que deve ser útil a humanidade, ferramenta que revolucionou a ação do homem. Essas empresas têm como atitude à antecipação de um resultado como forma de um projeto que será o seu serviço, devem ser respeitadas e com contrato entre ambas as partes. Precisam da criatividade do projeto e da consciência da situação para desenvolver, programar e planejar. Somente dessa forma terão conhecimento da organização e como resolver os problemas. O motivo principal é partir das soluções dos problemas de antemão conhecidos, senão terão prejuízos entre todos os envolvidos. Nessas empresas acabam com a mais-valia e ganham pela valia da mão de obra, pois essa é a sua produção. Está numa época de revolução pacífica, porém precisam ser definidos os princípios. Apesar de ter dono é livre, tem um produtor da informação que é dono e desenvolvedor do software e das idéias/ideais, motivo pelo qual a mão-de-obra passa a Ter um valor, a valia. Uma vez que a produção intelectual passa a ter um valor e preço. Em princípio o sigilo deve ser necessário pois pode ser prejudicial ao andamento do projeto, pensam alguns. Enquanto outros acham desnecessário e pode ser prejudicial para o projeto. Essa é uma das inovações que consiste em liberar o software cedo e liberar novas versões com freqüência. (release soon, release often). Há falta de preparação para uso do software livre para implementação do projeto piloto. As empresas que querem subvencionar o software livre como o governo que patrocina economicamente têm que ficar alertas , pois se mantém enquanto tem o suporte econômico-financeiro dele. Porém, se não forem economicamente sustentáveis, acabarão fracassando quando entregues a si mesma. Precisa respeitar aos projetos sociais, pessoais e empresariais dos que os procuram para desenvolverem os softwares e decidirem se querem adquirir um caráter puramente social, tornando-o livre. É evolucionista e pode basear-se num software existente e não reiniciar e adequar as necessidades da comunidade local ao alimentar de informação, apesar de continuar livre. Além de obter sua sustentação econômica com ecommerce, ebusiness, varejo, etc. A sua comunidade é virtual e democrática.

A empresa de software livre e a iempresa, ambas precisam ter a sua própria legislação, inclusive poderão ser a origem das sugestões para a governança na internet. Essas se apresentam numa situação profundamente desordenada e o grupo unido precisa ser capaz de criar a ordem, pois ser livre requer responsabilidade, princípios humanos e éticos.

A iempresa é uma empresa virtual e opcional pelo software livre, mas precisará da educação, treinamento e informação pelo trabalho para instituir a justiça social, a governança na internet, para criar fronteiras e fixar o homem na sua área de trabalho. Somente dessa maneira surgirá do trabalho a maneira de se tornar auto-sustentável. Esta é produto da revisão do cooperativismo adaptado á terceira revolução industrial e tecnológica. O seu primeiro princípio é de “ Portas Abertas”. È a sua maior característica de ser eminentemente democrático. Na tecnologia da informação é possível estabelecer as bases democráticas para retornar em benefício do país, através da inclusão social. A produção socioeconômica pode alterar a comunidade em que opera com justiça social, mas precisa de uma política. Este será um instrumento de crescimento do desenvolvimento social pela organização da informação. O sistema solidário sempre atua como auxilio mútuo e ajusta-se às necessidades do meio, para uma adesão livre. Portanto, nessa nova era da tecnologia da informação uma atitude democrática é indispensável. O homem passou a representar uma ação de interesse, de necessidade e/ou de reivindicação tornando-se um novo poder. O poder do ser, o poder de não-ser, o poder da humanidade e não de Ter. Hoje a única constante que existe é a mudança; o que muda não “é” , apenas “está” . Essa é a nova potência global.

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Fonte: http://www.rosalvimonteagudo.com.br


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