segunda-feira, agosto 29, 2005

Deu no Correio Braziliense: Marcas que valem bilhões




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No Brasil, o nome do banco Itaú é cotado em cerca de US$ 1,3 bilhão Quanto vale uma marca? A consultoria inglesa Interbrand faz esse cálculo em todo o mundo e, com ele, influi na percepção dos investidores e estimula a propaganda. No mundo, a marca mais valiosa é a Coca-Cola (US$ 67,5 bilhões), seguida de Microsoft (US$ 59,9 bilhões), IBM (US$ 53,3 bilhões), GE (US$ 49,9 bilhões) e Intel (US$ 35,5 bilhões).

No Brasil, é o Banco Itaú (US$ 1,3 bilhão), seguido do Bradesco (US$ 859 milhões), Banco do Brasil (US$ 601 milhões), Natura (US$ 573 milhões), Skol (US$ 562 milhões) e Petrobras (US$ 554 milhões). As três últimas constituem casos curiosos de sucesso reforçado pela publicidade. A Natura abriu o capital e se tornou uma das estrelas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), ganhando gás para buscar espaço no exterior.

A marca Skol, embora pertença globalmente à dinamarquesa Carlsberg, é a líder do mercado brasileiro de cerveja, com participação superior a 30% num segmento que vende anualmente R$ 10 bilhões. A AmBev é dona da marca apenas para uso no Brasil e na América Latina, por isso optou por internacionalizar a Brahma.

O grande salto no ranking da Interbrand foi o da Petrobras. A estatal, cuja marca valia US$ 286 milhões em 2002, chegou a 2003 cotada a US$ 485 milhões, e em 2004 atingiu os US$ 554 milhões no ranking Interbrand divulgado este ano. O diretor-geral da Interbrand no Brasil, Eduardo Tomiya, diz que a consultoria leva em conta, além dos dados financeiros, a transparência no trato dessas informações, as perspectivas futuras da marca no mercado em que atua, os investimentos em comunicação, responsabilidade social e ambiental e a sua inserção no universo cultural, tanto do Brasil como do mundo.

Salto E o que fez a Petrobras para dar esse salto? O gerente de Planejamento e Gestão da Petrobras, Eraldo Carneiro, lembra que, de uma empresa low profile no período militar, a Petrobras passou a ter uma postura mais transparente, para o investidor e para a sociedade.

O investimento em patrocínio cultural passou de R$ 118,9 milhões (2001) para R$ 150,2 milhões (2004), levando até crianças a realizar o sonho de tocar violinos. O patrocínio esportivo chegou a R$ 35 milhões em 2004 e segue firme este ano, enquanto os investimentos sociais e ambientais deverão absorver R$ 303 milhões até 2006. Presente nos carros de Fórmula 1 da Williams, a Petrobras retribuiu aos acionistas um lucro de R$ 17,9 bilhões em 2004.

Editor: Raul Pilati// raul.pilati@correioweb.com.br Subeditores: Sandro Silveira, Maísa Moura Coordenador: Carlos Alberto Jr. e-mail:negocios@correioweb.com.br Tel. 3214-1148

Correio Braziliense - Economia - //08/08/2005

Divulgação/Gilberto Travesso


Fonte: Correio Braziliense


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