quarta-feira, junho 30, 2010

PSL-Brasil - Telebrás poderá criar subsidiárias e ser sócia em empresas de Telecom - Software Livre

Telebrás poderá criar subsidiárias e ser sócia em empresas de TelecomJune 24, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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O Conselho de Administração da Telebrás anunciou nesta quarta-feira, 23/06,a redação de um novo Estatuto, em função das atribuições que terá no cumprimento do que determina o Decreto 7.175, de 12 de maio de 2010, que instituiu o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O texto ainda terá que ser aprovado pelos acionistas em Assembléia Geral, lembrando, entretanto, que o governo detém a maior fatia do controle societário da estatal.

Na mensagem, a Telebrás informa a renúncia de Ronaldo Dutra de Araújo, da presidência do Conselho de Administração. O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, confirmou que o nome de Cezar Alvarez, coordenador de Inclusão Digital no Governo Lula, já foi encaminhado pelo ministro das Comunicações, José Filardi, à Casa Civil, para assumir o cargo.

Dentre as principais mudanças estatutárias, destaca-se a possibilidade de a Telebrás constituir subsidiárias e, inclusive, participar do bloco societário de empresas do setor de Telecomunicações. De acordo com a informação que a estatal encaminhou à CVM, o Conselho da Telebrás alterou o artigo 3º do seu antigo Estatuto e inseriu nele a possibilidade de "constituir subsidiárias integrais para a execução de atividades compreendidas no seu objeto e que se recomende sejam descentralizadas".

O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, esclareceu que essa possibilidade já estava prevista no estatuto anterior da empresa e que, portanto, não se trataria de uma "novidade". Porém, convém lembrar que o governo, ao anunciar o PNBL, fez questão de frisar que a "nova" Telebrás seria uma "estrutura enxuta", já que não teria as atribuições anteriores de empresa estatal do setor de telefonia. Tampouco essa necessidade de se criar subsidiárias foi objeto de discussão quando foi criado o Decreto que Instituiu o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e a reativação desta empresa.

Participação no mercado

A Telebrás também poderá participar seja com presença minoritária ou majoritária, "do capital de outras empresas cuja atividade interesse ao setor", não especificando claramente, se essa "participação" poderia ocorrer, por exemplo, numa empresa de telefonia nem se isso significaria, efetivamente, o controle da companhia.

A Telebrás, de acordo com o seu novo estatuto, também está apta para "participar de sociedades de propósito específico, bem como se associar a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na condição ou não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto".

Rogério Santanna justificou essa decisão, por entender que a Telebrás poderá, no futuro, atuar no mercado como indutora de crescimento de empresas inovadoras do setor, que desenvolvem tecnologias nacionais. Entretanto, disse que, no momento, não há nada previsto com relação a esse assunto. Também deixou claro que não é intenção da Telebrás voltar a atuar no mercado como controladora de empresas do setor de telefonia.

Porém, o novo texto do Estatuto traz essa possibilidade. Se aprovado como está pelos acionistas, o texto permite que a estatal, a qualquer tempo, volte a controlar qualquer empresa do mercado de Telecomunicações, inclusive uma empresa de telefonia fixa ou móvel.

Além dessa questão da sua participação no mercado de Telecomunicações, a Telebrás também foi autorizada a:

- celebrar contratos e convênios com quaisquer pessoas ou entidades sem prejuízo das atribuições e responsabilidades das empresas exploradoras dos serviços; 

- executar serviços técnicos especializados no Brasil e exterior; e

- prestar garantias para as sociedades subsidiárias ou controladas, observadas as disposições legais pertinentes.

O Conselho da estatal também alterou o Artigo 4º do seu antigo Estatuto, para incluir os seguintes novos objetivos previstos no decreto que criou o PNBL. Agora a Telebrás poderá:  

I - executar, promover e estimular atividades de estudos e pesquisas visando ao desenvolvimento do setor de telecomunicações de conformidade com as orientações do Ministério das Comunicações;

II - estimular o desenvolvimento das empresas industriais e de prestação de serviços do setor de telecomunicações públicas;

III - executar serviços técnicos especializados afetos à área de telecomunicações públicas;

IV - executar, promover, estimular e coordenar a formação e o treinamento do pessoal necessário ao setor de telecomunicações públicas;

V - implementar a rede privativa de comunicação da administração pública federal;

VI - prestar apoio e suporte a políticas publicas de conexão a Internet em banda larga para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais, postos de atendimento, telecentros comunitários e outros pontos de interesse público;

VII – prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados por empresas privadas, Estados, Distrito Federal, Municípios e entidades sem fins lucrativos;

VIII – prestar serviço de conexão a Internet em banda larga para usuários finais, apenas e tão somente em localidades onde inexista oferta adequada daqueles serviços, de acordo com as definições estabelecidas pelo Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital - CGPID; e

IX – executar outras atividades afins, que lhe forem atribuídas pelo Ministério das Comunicações.

E, por fim, ratificou num "parágrafo único", que para cumprir suas novas funções, a Telebrás poderá "usar, fruir, operar e manter a infraestrutura e as redes de suporte de serviços de telecomunicações de propriedade ou posse da administração pública federal". Esse controle das redes federais já estava previsto no Decreto que instituiu o Plano Nacional de Banda Larga e reativou a empresa.

Fonte Convergência Digital

*Com a colaboração e Luís Osvaldo Grossmann e Ana Paula Lobo


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PSL-Brasil - PNBL: Fórum elege critérios para a escolha das 100 cidades - Software Livre

PNBL: Fórum elege critérios para a escolha das 100 cidades June 24, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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Ainda com poucas sugestões dos participantes, o Fórum Brasil Conectado, criado para discutir o Plano Nacional de Banda Larga, começou a acertar os critérios para a seleção das primeiras 100 cidades, além de 15 capitais e do Distrito Federal, que serão atendidas pela rede públicas de fibras óticas.

Será dada preferência aos municípios situados até 50 km da rede de fibras óticas já existente, formada essencialmente por fibras do setor elétrico. Com isso, será feito um primeiro corte. “Ainda assim são 1.163 cidades até 50 km”, diz o presidente da Telebrás, Rogério Santanna.

Daí o trabalho de seleção com base nos demais critérios sugeridos pelo governo e aceitos pelo Fórum: cidades com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e menor densidade que já contem com algum projeto elaborado de inclusão digital, áreas urbanas pobres e densamente povoadas, assim como áreas rurais e regiões remotas são prioridade.

A escolha também deve levar em conta a maior diversidade geomorfológica possível - como forma de teste para diferentes tipos de conexões - e, naturalmente, respeitar o cronograma de “iluminação” do backbone. “Se tiverem mais que 100 cidades que atendam a todos os critérios, teremos que nos reunir de novo ou arbitrar de alguma forma”, explica Santanna.

De qualquer maneira, até 2 de julho serão aceitas novas sugestões dos integrantes do Fórum de critérios complementares aos discutidos na reunião desta quarta-feira, 23/6. Além de reuniões bimestrais, as discussões e sugestões dos participantes serão feitas especialmente através de troca de e-mails.


Luís Osvaldo Grossmann
Convergência Digital


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PSL-Brasil - IV Prêmio Ação Coletiva começa nesta segunda-feira - Software Livre

IV Prêmio Ação Coletiva começa nesta segunda-feiraJune 24, 2010, by THIAGO EMANNUEL FERREIRA DE SOUSA JULIAO - No comments yet
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Nesta segunda-feira, dia 28 de junho, começa a quarta edição do Prêmio Ação Coletiva. A edição deste ano conta novamente com o patrocínio da INTEL e a organização da Associação de Tecnologias Abertas-ATA.

O regulamento da premiação pode ser obtido no endereço http://www.softwarepublico.gov.br/reg_acao_coletiva2010

Novamente serão entregues notebooks ou televisores para as três melhores contribuições. Os escolhidos vão receber o prêmio durante a Conferência LATINOWARE na cidade de Foz do Iguaçu, programada para o mês de outubro/novembro deste ano.

Conheça os ganhadores da premiação do ano passado no endereço: http://www.softwarepublico.gov.br/prem_fotos_acao_coletiva3

As colaborações serão acompanhadas a partir do dia 28 de junho até o dia 30 de setembro. As contribuições mais relevantes durante esses três meses serão premiadas de acordo com os critérios definidos pela coordenação técnica da comunidade e os próprios usuários do Portal.

A quarta edição do prêmio Ação Coletiva contará com o suporte técnico dos coordenadores do Portal SPB para análise das melhores contribuições em cada comunidade e da votação popular, que é definida pelos membros do Portal SPB.

Participe do IV Prêmio Ação Coletiva! A sua colaboração lhe renderá prêmios e a viagem até Foz do Iguaçu.

Outras Notícias:

Planejamento quer socializar o modelo de gestão de Arapiracahttp://www.softwarepublico.gov.br/4cmbr/xowiki/news-item142

Revista BrOffice.org 12ª Edição – Tema Central: Inclusão Digital – A Escola do Futurohttp://www.softwarepublico.gov.br/4cmbr/xowiki/news-item141


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PSL-Brasil - Sapucaia do Sul recebe evento pré-fisl11 - Software Livre

Sapucaia do Sul recebe evento pré-fisl11June 24, 2010, by Thaís Rucker - No comments yet
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No dia 3 de Julho acontece em Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul, o primeiro evento preparatório oficial para o fisl11. Entre as atrações estão o Installfest e palestras sobre software livre. O encontro é totalmente gratuito e acontecerá na escola São Lucas da Ulbra.

Installfest é um encontro com o objetivo de realizar instalações em massa de sistemas operacionais de computador e softwares de código aberto. É geralmente um evento de apoio e de construção da comunidade, onde iniciantes trazem seus computadores juntamente com os discos de instalação de seu sistema operacional preferido ao local do installfest, e usuários experientes os auxiliam a iniciar e a resolver problemas. Os installfests recebem bem todo nível de conhecimento, de iniciantes completos a usuários avançados.

Onde
Endereço: Rua 25 de Julho, 550 - Bairro Vargas - Sapucaia do Sul/RS - Telefone e Fax: (51)3451.7557 
E-mail: ulbrasaolucas@ulbra.br

Palestrantes confirmados
Leandro Nunes -  Java ME 
Rafael Cirolini - WordPress 
Maurício Portal - Voluntariado no FISL11 
Luiz Guaraldo - Por que Debian? 
Luiz Guaraldo - Não Sou Programador, como posso ajudar o Projeto Debian? 
Luiz Guaraldo - Economizando Recursos com Terminais Burros em Software Livre 
Daniel Bauermann - Retrocomputação : do passado para o presente 
Felipe Groos - Força da comunidade e porque apoiar o software livre!

Inscrições e informações em http://softwarelivre.org/gt-voluntarios/


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PSL-Brasil - VJ Pixel diz que Brasil investe pouco em softwares livres - Software Livre

VJ Pixel diz que Brasil investe pouco em softwares livresJune 25, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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Um dos maiores especialistas em cultura digital fala sobre as tendências no segmento e faz severas críticas à postura do governo brasileiro. Quando o site de vídeos YouTube foi lançado, há cinco anos, os internautas passaram a viver uma verdadeira revolução naquela que, por si só, já podia ser considerada uma era de revoluções.

A possibilidade de colocar todo tipo de material multimídia na web, à distância de um clique de qualquer pessoa, fez com que muita gente deixasse a cadeira de espectador para se tornar protagonista em vídeos online.
Mas todo esse sucesso — confirmado pelas mais de 2 bilhões de visualizações diárias — está longe de ser o ideal para uma internet que pretende ser democrática.

“Mesmo sendo gratuito, o YouTube não te dá a opção de marcar que seu vídeo está em licença livre”, explica um dos maiores especialistas em cultura digital(1) do país, o VJ Pixel.
O rapaz franzino de 28 anos, que se nega a dar seu nome verdadeiro, é hoje o representante no Brasil da Open Video Alliance, uma associação de empresas, produtores e interessados em difundir o uso de softwares livres para a distribuição de vídeos na rede mundial de computadores.

 

Se isso parece pouco, Pixelman lembra que somente a adoção das ferramentas não proprietárias dá liberdade aos usuários para que acessem seu material a qualquer tempo, sem depender das incômodas atualizações dos fabricantes. “Em 2008, uma empresa chamada Veoh, semelhante ao YouTube, decidiu fechar os seus serviços para apenas 33 países. Com isso, pessoas no Brasil que tinham postado seus vídeos nesse site não conseguiram sequer entrar para retirar seu conteúdo”, conta o VJ. “É um serviço gratuito, mas como essas empresas estão te dando a plataforma, elas querem ter um retorno que, muitas vezes, não vem de patrocínio”, completa ele.

Pixel, natural de Salvador, esteve em Brasília esta semana para a 9ª Oficina para a Inclusão Digital, organizada pelo governo e por empresas de tecnologia. Ele falou ao Correio Brasiliense sobre a importância da livre comunicação nos tempos dos bits e dos bytes.

Como e quando você começou a se interessar pela distribuição de vídeos em plataformas livres?
No fim da década de 1990, eu me interessei por software livre porque era uma coisa meio underground, que não era muito conhecida. Aí passei a estudar a tecnologia paralelamente ao meu trabalho como VJ. Trabalhei em eventos de música eletrônica e criei um coletivo que pesquisava a cybercultura na Bahia, aqui chamada de cultura digital. Em 2003, realizamos o primeiro encontro de software livre da Bahia, com DJs e VJs tocando com ferramentas não proprietárias. Atuei em programas do governo voltados para essa área e, no ano passado, fui convidado para a Open Video Conference, em Nova York. Esse grupo está trabalhando no diagnóstico do uso de softwares livres em países em desenvolvimento e eu sou responsável por isso aqui no Brasil.

Por que essa questão ainda é complicada para os produtores culturais?
Os softwares multimídia são complexos como os softwares de games. Então é muito complicado desenvolver um programa desses sem patrocínio ou sem um plano de negócios. As ferramentas livres existentes ainda não são maduras e não há desenvolvedores que pensam melhorias para esses programas. Para se ter uma ideia, a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia já ensina produção de áudio com ferramentas livres. Mas isso não ocorre no caso do vídeo.

Para os usuários isso também é um problema?
A dificuldade ocorre quando você quer que seu arquivo tenha ampla distribuição. Se a ideia é mandar o vídeo para 3 mil ou 4 mil pessoas diversas, muitas delas podem não ter o codec(2) que vai abrir esse arquivo em licença livre. As pessoas não estão adotando, em geral, por falta de conhecimento. Uma das coisas que os produtores têm feito para resolver essa situação é distribuir em um codec livre e em um codec proprietário. Se o player do usuário consegue tocar aquele arquivo livre, ele abre, se não ele vai buscar automaticamente, sem o usuário nem perceber esse pulo e um para o outro. Mas a gente notou que há uma intenção muito grande na utilização dessas ferramentas. O primeiro passo, que é muito importante, já foi dado: as pessoas estão começando a distribuir em formatos livres.

Há algum levantamento sobre essa tendência dos produtores?
Houve uma chamada pública em ambientes ligados à cultura livre e entrevistamos as pessoas que nos procuraram. Foram 15 entrevistas via bate-papo online e pouco mais de 30 usuários preencheram formulários sobre os codecs. Algumas questões abordavam a licença que a pessoa utilizava e qual licença ela acreditava ser a ideal. Um terço das pessoas falaram que usavam licenças proprietárias, mas nenhuma disse que essa era a licença ideal.

Muitas pessoas hoje utilizam o YouTube para distribuir seu conteúdo. Isso não seria o começo da mudança?
O YouTube não é o ideal. O Youtube e diversas outras plataformas de vídeo foram criados no início dos anos 2000 e, de lá para cá, se tornaram ubíquas. A gente tem, por exemplo, celulares que são utilizados para gravar vídeos. Alguns desses dispositivos, inclusive, já editam vídeos internamente. Computadores novos também já vêm com sistema operacional que inclui ferramenta de edição de vídeo. Como o acesso está maior, as pessoas estão utilizando mais esses recursos. Só que, em geral, o formato que esses dispositivos usam é proprietário, assim como os serviços de distribuição na internet. O YouTube, por exemplo. Mesmo sendo gratuito, o site e não te dá a opção de marcar que seu vídeo está em licença livre. Se você está distribuindo um vídeo lá, ele assume que é proprietário. Já no Flickr (site especializado em fotografia),você pode marcar fotos como livres, o YouTube não evoluiu a esse ponto.

Quais os perigos na utilização de ferramentas proprietárias?
Se você salva seu vídeo numa ferramenta livre, por um lado há o problema de que muitos usuários não têm o codec livre atualmente. Por outro lado, você garante que seu vídeo vai poder ser aberto daqui a 10 ou 20 anos. Como ele está em especificação aberta, daqui um tempo a pessoa pode voltar e buscar. Se ele estiver em um formato fechado, passa a ter problemas para abrir, tais como muitas pessoas têm vivenciado hoje com arquivos de texto, que são os mais utilizados. Quando muda de uma plataforma para outra, as empresas passam a não dar suporte aos formatos mais antigos. Para se ter uma ideia, em 2008, uma empresa chamada Veoh, semelhante ao YouTube, decidiu fechar os seus serviços para apenas 33 países. Com isso, pessoas no Brasil que tinham postado seus vídeos nesse site não conseguiram sequer entrar para retirar seu conteúdo. É um serviço gratuito, mas como essas empresas estão te dando a plataforma, elas querem ter um retorno que, muitas vezes, não vem de patrocínio. Pode, inclusive, haver a venda dos vídeos que estão nas plataformas.

Existe alguma plataforma que seria como o YouTube do software livre?
Existe, a gente está desenvolvendo agora em um consórcio de três empresas, Ministério da Cultura e Associação Software Livre. Daqui a um mês, entre 21 e 24 de julho, no Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, a gente vai fazer a demonstração dessa plataforma. Inclusive, um dos desenvolvedores vai mostrar recursos de edição de vídeo. O Youtube acabou de lançar isso, acho que foi esse mês, e a gente já tem esse recurso antes de ter a plataforma pronta.

Você acha que existe certo protagonismo do Brasil no desenvolvimento de licenças livres?
Apesar de ser uma das principais lideranças a nível internacional, o Brasil ainda peca em muita coisa. Uma das minhas maiores críticas é que o governo economiza muito com a utilização de software livre, mas investe pouco em desenvolvimento. Eu não tenho esses números, mas pelos produtos que são apresentados, não chegam a gastar um quinto do que economizam.

Você acha que isso ocorre porque as iniciativas são muito isoladas?
Pouco divulgadas. O padrão de TV digital brasileiro, por exemplo, foi desenvolvido pela PUC do Rio de Janeiro e pela Universidade Federal da Paraíba. Curiosamente, a PUC, que é uma instituição privada, liberou o acesso ao código deles e a UFPB, que é uma instituição pública não liberou. O código que foi desenvolvido em uma universidade pública, com dinheiro público, é fechado e proprietário. A Dataprev, o Serpro, diversos ministérios têm soluções próprias, mas que, em geral, atendem apenas demandas internas. Não há edital do governo específico para estimular o desenvolvimento de ferramentas já existentes ou mesmo criar novas ferramentas. Nem o Ministério da Ciência e Tecnologia, que teria esse papel, faz isso. Segundo a Coordenação de Cultura Digital do Ministério da Cultura eles estão pensando em fazer um edital que tenha esse foco, mas não há previsão para isso.

O que é uma pena, já que os softwares livres podem ser utilizados em outras áreas…
Sim, para todas as áreas. Um sistema muito utilizado no governo é o Moodle, sistema de educação a distância. Quando eu estava no Projeto Casa Brasil (do governo federal), observei o Moodle. O investimento que as instituições fazem são apenas adaptações pontuais para suas necessidades. Tudo bem, eles devolvem as melhorias, mas não há um investimento no desenvolvimento da ferramenta como um todo. Eles economizam, sei lá, R$ 10 milhões e investem R$ 3 mil. A minha crítica é a essa proporção. Até porque é papel do governo estimular a criação de ferramentas livres, isso é serviço público, é inclusão digital.

1 - Entregue à tecnologia
A cultura digital, ou cybercultura, é aquela produzida ou distribuída com o uso de novas tecnologias. Exemplos de cultura digital são as obras expostas somente pela internet e a gravação de filmes e vídeos com celulares.

2 - A chave do código
Os codecs são arquivos de computador responsáveis pela codificação e pela decodificação de arquivos multimídia. Como os arquivos são muito pesados para serem transmitidos integralmente pela web, há a compressão do conteúdo que, para ser ouvido ou visto no destinatário, tem de ser decodificado.
por Carolina Vicentin
Fonte Correio Brasiliense

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PSL-Brasil - fisl11: Inscrições abertas para a Arena de Programação - Software Livre

fisl11: Inscrições abertas para a Arena de ProgramaçãoJune 26, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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Arena9811Este ano a Arena de Programação promete ser ainda mais desafiadora e instigante. O período de inscrição vai de 26 de junho à 17 de julho e, para participar, como nos outros anos, o interessado precisa encontrar um código.

A Arena de Programação promove uma disputa baseada em habilidades técnicas individuais e em grupo, e acontece antes, em fases remotas, e durante os dias do fisl, em uma sala-aquário com acesso restrito. São escolhidos projetos de Software Livre que são usados como estudo de caso para a Arena.

O objetivo é incentivar os desenvolvedores a encontrarem soluções e promover o encontro entre membros da comunidade tecnológica.

Saiba como participar

 

Foto Cristiano Sant´Anna


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PSL-Brasil - Latinoware 2010 - Conferência Latino-Americana de Software Livre - Software Livre

Latinoware 2010 - Conferência Latino-Americana de Software Livre June 26, 2010, by Luis Henrique Silveira - One comment
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Já começaram os preparativos para a Conferência Latino-Americana de Software Livre – Latinoware de 2010, que será realizada entre os dias 18 e 20 de novembro, no Parque Tecnológico de Itaipu (PTI).

Pelo sétimo ano consecutivo, Foz do Iguaçu será a capital do software livre e apresentará ao público novidades tecnológicas, novos programas lançados no mercado, tendências mundiais em open source (código aberto) e aplicação prática de sistemas abertos e cooperativos.

Promovida pela Itaipu Binacional, PTI, Companhia de Informática do Paraná (Celepar) e Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a Latinoware, repetindo feitos das edições anteriores, será palco para personalidades internacionais e representantes de órgãos públicos e privados de diversos países da América Latina apresentarem suas soluções em Software Livre.

A programação contará com palestras, mesas-redondas e workshops sobre temas ligados às tecnologias da informação e da comunicação, sustentadas em sistemas de software livres desenvolvidos no continente. Os participantes terão acesso às principais discussões e reflexões sobre a promoção e utilização do Software Livre na América Latina, além de promover a integração e a valorização latino-americana.


As inscrições estarao abertas a partir do dia. 29.06.2010.
Visite: Latinoware 2009


PSL-Brasil - Latinoware 2010 - Conferência Latino-Americana de Software Livre - Software Livre

 



 

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PSL-Brasil - Revista Espírito Livre 15 é lançada durante jogo Brasil X chile - Software Livre

Revista Espírito Livre 15 é lançada durante jogo Brasil X chileJune 28, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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01_rel015_capaEm pleno jogo do Brasil a Revista Espírito Livre foi colocada no ar. O tema desta edição é CMS. Assunto que divide opiniões por diversos motivos. Talvez o mais evidente seja que muitos desenvolvedores que gostam de construir seus projetos “na unha” consideram que o uso de um sistema de gerenciamento de conteúdo previamente construído é desnecessário ou que seu uso trás “efeitos colaterais”.

Um destes efeitos seria a dependência da ferramenta com o passar do tempo, ou ainda o ato de se prender apenas ao templates (modelos de layout) já existentes. Não considerando apenas a questão do visual, os CMS exercem uma importante tarefa em praticamente qualquer sistema que dependa de atualizações constantes e dinamicidade. E quando o CMS tem seu código aberto, a experência de adaptá-lo a nossa necessidade se torna ainda mais gratificante.

Existem dezenas de CMS sendo utilizados por toda a Web, muitos deles mundialmente famosos e outros nem tanto. A edição deste mês conversou com diversos desenvolvedores, responsáveis por várias destas soluções. Além das entrevistas, casos de sucesso e outros relatos de uso de gerenciadores de conteúdo ilustram esse cenário dinâmico, onde os CMS se encontram.

Tivemos como entrevistados, Tristan Renaud, vice-presidente do Jahia Software Group, responsável pelo CMS Jahia; Mark Evans, líder do projeto glFusion e batemos um papo com Dan Fuhry e Neal Gompa, criadores do EnanoCMS. Também recebemos contribuições de Rafael Silva, criador do site Drupal Brasil, que em sua matéria traz motivos bastante convincentes quanto ao uso do Drupal, inclusive apresentando casos bem sucedidos de uso deste famoso CMS. Yuri Almeida aponta para uma vertente bem interessante em sua contribuição, falando dos CMS e a produção colaborativa de conteúdo. Rafael Leal traz um questionamento pertinente no título de sua matéria: Usar CMS desvaloriza o meu trabalho? Tivemos ainda outras contribuições sobre o assunto de capa que merecem toda a nossa atenção.

Além do tema CMS, Rodrigo Carvalho fala sobre como ter um media center movido a Linux, e para isso apresenta diversas soluções neste sentido. André Noel nos traz uma matéria intitulada “Ubuntu para todos nós!”, onde fala sobre Ubuntu, a história desta distribuição GNU/Linux e sua relação com o significado real da palavra “Ubuntu”. Kemel Zaidan faz uma reflexão bastante profunda sobre o termo “software livre”, além de o contrapor com outros conceitos. Wilkens Lenon aprofunda no conceito software livre, mostrando suas raízes, suas origens.

Nosso colunista Cezar Taurion fala sobre como contribuir para o Kernel Linux, enquanto Alexandre Oliva, aborda o tema Portabilidade, porém aplicado ao campo do software, uma proposta bem interessante por sinal.

Miguel Koren fala sobre o SpagoBI­, uma plataforma BI livre e aberta enquanto Klaibson Ribeiro traz uma dica que deve ser interessante para muita gente que trabalha em escritórios e precisa de fazer o papel timbrado da empresa. Carlisson Galdino apresenta seu nono episódio de Warning Zone, intitulado “Quarto de Hotel”.

A seção Quadrinhos tem estreia com Luis Gustavo da Silva que chega com duas tiras de sua autoria. Fernando Alkmin e José James também estão presentes.

A todos os colegas colaboradores que não foram mencionados aqui, o meu muito obrigado e convite para continuarem conosco na proposta da construção de uma publicação de qualidade e que é a cara do nosso leitor.

Aquele forte abraço a todos os envolvidos e nos vemos na próxima edição!

Clique aqui para baixar!


PSL-Brasil - Revista Espírito Livre 15 é lançada durante jogo Brasil X chile - Software Livre

 



 

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PSL-Brasil - Tutorial - Primeiros passos no desenvolvimento com o web2py - Software Livre

Tutorial - Primeiros passos no desenvolvimento com o web2pyJune 28, 2010, by Bruno Cezar Rocha - No comments yet
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Primeiros passos no desenvolvimento com o web2py – Tutorial parte 1

logo

Web2py é um framework livre de código aberto, utilizado para o desenvolvimento ágil de aplicações web seguras,
baseadas em banco de dados; foi desenvolvido em Python e é programável com Python.
Trata-se de um framework “full-stacked”, ou seja, ele já vem com todos os componentes necessários para o desenvolvimento básico de aplicações para web.
As aplicações no web2py são desenvolvidas seguindo o padrão MVC, que permite a melhor organização entre as camadas de dados, lógica e apresentação.
Além de diversos facilitadores para as tarefas de modelagem de banco de dados, criação de formulários com validação e Ajax, marcação de templates e upload de arquivos, o web2py também possui uma estrutura pronta para servir conteúdo nos mais diversos formatos, como por exemplo feeds RSS, webservices XML-RPC e permite a utilização de módulos e plugins adicionais.
O web2py possibilita que o desenvolvedor dedique-se integralmente à criação da aplicação, pois não demanda instalações nem configurações complicadas: basta baixar o framework e começar a desenvolver.

Uma das principais características do web2py é o fato de não demandar instalação para o início do desenvolvimento: basta baixar o binário executável, que já vem, inclusive, com o interpretador Python, banco de dados e o WebServer. Caso seu sistema operacional já tenha o Python 2.5+ instalado, você pode baixar o fonte do web2py e executar.

Apesar de você ter a possibilidade de desenvolver utilizando seu IDE ou editor favorito, o web2py vem com uma interface administrativa bastante completa, que permite administrar bases de dados, gerenciar aplicações e editar códigos em um editor web-based. O web2py já vem com o plugin doZen-Coding habilitado.

O web2py utiliza o padrão de MVC, que possibilita uma separação inteligente entre o modelo de dados (Model), a lógica da aplicação (Controller) e a interface de apresentação (View). Este padrão permite que o programador desenvolva os Models e Controllers, e que um designer trabalhe com as Views de uma forma muito intuitiva, com liberdade de criação do HTML. Porém, o web2py tem um modelo próprio de marcação de template que dá a liberdade de, em alguns casos, executar o código Python mais complexo diretamente na VIEW, sendo assim um framework bastante dinâmico.

De acordo com o seu criador, o web2py foi inspirado no Ruby on Rails, por permitir o desenvolvimento ágil. Também foi inspirado no Django, no sentido de fornecer facilitadores, geradores de formulários e camada de abstração do acesso a dados.

Antes de começar o tutorial, que irá mostrar como desenvolver um blog com administração de posts e inserção de comentários com pesquisa via Ajax, vou listar as principais características do framework.

  • Livre, OpenSource
  • Mecanismos de segurança em formulários
  • Autenticação integrada RBAC
  • Garantia de compatibilidade entre versões
  • Fácil de executar, não necessitando instalação, permitindo executar e armazenar projetos em um pen-drive
  • Não necessita de configuração inicial (mas possibilita configuração refinada, caso seja necessário)
  • MVC – Model – View – Controller
  • Roda em Mac, Unix, Linux, Windows, Google App Engine, Amazon EC2, e quase todos os webservers através do Python ou via Java com o Jython
  • Roda no Apache e em qualquer webserver com CGI, fastCGI, WSGI, mod_proxy ou mod_python
  • Conversa com a maioria dos bancos SQL, incluindo SQlite, PostGre, MySQL, MSSQL ORACLE, entre outros
  • Muitas maneiras de servir informações como HTML/XML, ATOM, RSS, RTF, JSON, AJAX, XML-RPC, REST, RDF
  • Permite distribuir as aplicações compiladas
  • Sistema facilitado para internacionalização, permitindo múltiplas línguas em uma única aplicação

Agora vamos ao que interessa! Na próxima página, daremos início ao tutorial.

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PSL-Brasil - Tutorial - Primeiros passos no desenvolvimento com o web2py - Software Livre

 



 

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PSL-Brasil - Desenvolvimento Web Ágil com Python e web2py - Treinamento mão na massa - Software Livre

Desenvolvimento Web Ágil com Python e web2py - Treinamento mão na massaJune 28, 2010, by Bruno Cezar Rocha - No comments yet
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Tempo Real Eventos, empresa que atua há mais de 5 anos oferecendo treinamentos, congressos, seminários, workshops e tutoriais Mão na Massa, já tendo atendido cerca de 15 mil profissionais, oferece em São Paulo e no Rio de Janeiro o treinamento Mão na Massa – Desenvolvimento Web Ágil com Python e web2py.

 


O treinamento:

O treinamento é dividido em dois módulos, Básico e Avançado, e o público alvo são os desenvolvedores web, programadores e  webdesigners que procuram uma ferramenta para desenvolvimento ágil, dinâmico, seguro e fácil de utilizar.

Para o módulo básico, é preciso ter conhecimento básico em HTML e lógica de programação (em qualquer linguagem).
Já para cursar o módulo avançado, é aconselhável que o interessado tenha participado do primeiro módulo, ou tenha conhecimentos equivalentes, além de possuir conhecimento básico da linguagemPython.

 

Mais informações no link abaixo:
http://migre.me/RAc2



PSL-Brasil - Desenvolvimento Web Ágil com Python e web2py - Treinamento mão na massa - Software Livre

 



 

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PSL-Brasil - Campus Party Colômbia 2010! - Software Livre

Campus Party Colômbia 2010!June 29, 2010, by Vitorio Furusho - No comments yet
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Olá, campuseiro(a)!

Fique ligado! Desta segunda-feira, 28/06, até o próximo domingo, 04/07, você poderá sintonizar nosso canal da Campus Party TV e assistir AO VIVO a todos os conteúdos da Campus Party Colômbia 2010!

Não perca esta oportunidade e acompanhe, mesmo de longe, a terceira edição do evento em Bogotá onde mais de 4000 pessoas farão parte deste incrível universo de tecnologia e inovação!

Acesse Campus TV e conecte-se AGORA com a Campus Party! y conéctate con Campus Party.


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PSL-Brasil - Reforma da lei de #DireitoAutoral: melhor para a sociedade, melhor para os autores - Software Livre

Reforma da lei de #DireitoAutoral: melhor para a sociedade, melhor para os autoresJune 29, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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http://www.cultura.gov.br/consultadireitoautoral/consulta/Não há dúvidas de que é preciso realizar um amplo debate em rede sobre direito autoral. Trata-se de  um dos temas centrais para o desenvolvimento do Brasil, e estamos nos propondo a dialogar em conjunto com o Ministério da Cultura, que já disponibilizou para consulta pública a proposta de  reforma da lei de direito autoral
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/consulta_publica/DireitosAutorais.htm), construída em  Fórum Nacional.

Essa é uma pauta transversal a outros temas em debate em nosso país – como o projeto do plano  nacional de banda larga, o marco civil da internet, a regulamentação das lan houses, o software  livre, além dos projetos de cultura e música em andamento.

O fato é que a legislação autoral vigente não compreende que o mundo mudou e que a internet  democratiza a comunicação e, consequentemente, o acesso a conteúdos. Hoje, as relações na  produção de bens culturais mudam constante e consideravelmente a cada momento.

Existem, no Brasil, interesses em criminalizar com muita rigidez a livre circulação de conteúdos,  artísticos ou não, e isso é resultado de uma lei que contempla apenas um lado da questão, bem como  interesses das grandes empresas. Isso quer dizer que, na atual legislação autoral, não existe  possibilidade de uso justo e sem fins lucrativos de obras ou conteúdos em geral, inclusive as que são  financiadas com dinheiro público – que é arrecadado de cada cidadão.

Compreendo que a Internet e os diversos dispositivos móveis mudaram e continuam mudando a  realidade da comunicação e, por essa razão, muitos querem tornar crime a troca de conhecimentos e  de bens culturais. Quem o defende são as gravadoras e os meios de comunicações tradicionais, que  querem manter sua histórica hegemonia na indústria cultural.

Diante de tudo isso, faz-se necessário mudar a legislação por meio de uma amplo debate  participativo, como é proposto pelo Minc. O resultado desse processo deve equilibrar a  remuneração justa do autor e o acesso público aos conteúdos.
O debate aberto é fundamental e, muito embora criticar não signifique declarar guerra, não podemos  fechar os olhos para as distorções negativas da atual lei. É preciso realizar um debate franco, aberto,  responsável e com argumentos. Em inúmeros documentos, inclusive na CPI do ECAD (Escritório  Central de Arrecadação e Distribuição), realizada em São Paulo, constata-se que não existe  transparência e nem fiscalização pública do que é arrecadado e repassado pelo ECAD.

Eis parte da conclusão desse documento: “As oitivas e os documentos obtidos ao longo desta CPI,  todos anexados e fazendo parte integrante do processo, levaram à conclusão primordial de que o  assunto 'direitos autorais' ligados à música encontra-se em estado institucional anárquico, pois o  Estado perdeu o poder de normatização, supervisão e fiscalização que antes possuía, pela Lei no  5.998/73, revogada que foi pela Lei no 9.610/98” (Comissão parlamentar de inquérito constituída  com a finalidade de investigar possíveis irregularidades praticadas pelo escritório central de  arrecadação e distribuição – Ecad, referentes ao eventual abuso, bem como à falta de critérios na  cobrança de direitos autorais finalizada em abril de 2009).

Além disso, a atual lei não permite copiar/xerocar trechos de livros para fins educacionais, o que  torna ilegais todos os serviços de xerox nas escolas e

universidades. Não é permitido copiar músicas  de um CD para o celular, nem mesmo copiar um filme para o computador. Por isso, a consulta  pública é fundamental, e já podemos analisar a proposta disponibilizada pelo Ministério da Cultura  para a reforma da legislação autoral. É possível, inclusive, já destacar alguns pontos importantes:

1 - Cópia privada

Artigo 46 - Inciso I "a reprodução, por qualquer meio ou processo, de qualquer obra legitimamente adquirida, desde que feita em um só exemplar e pelo próprio copista, para seu uso privado e não comercial"

Da forma como está apresentada a redação, me parece que teremos problemas na regulamentação desse item. Qual seria o mecanismo para identificar se a obra foi adquirida legitimante e se a cópia foi feita apenas por quem a adquiriu? Como regulamentar? Assim, defendo que a nova lei permita a  livre utilização/cópia de obras protegidas com direito autoral para uso privado, desde que tal uso  não se dê com finalidade comercial.

2 - Conversão de formatos
artigo 46 - inciso II - "II – a reprodução, por qualquer meio ou processo, de qualquer obra  legitimamente adquirida, quando destinada a garantir a sua portabilidade ou interoperabilidade, para  uso privado e não comercial"

Este artigo está muito bom, pois significa que vamos ter a possibilidade de converter os formatos de
arquivos e copiar para nossos dispositivos móveis, como celulares e computadores.

3- artigo 46 inciso XIII
"A reprodução necessária à conservação, preservação e arquivamento de qualquer obra, sem  finalidade comercial, desde que realizada por bibliotecas, arquivos, centros de documentação,  museus, cinematecas e demais instituições museológicas, na medida justificada para atender aos  seus fins;"

Neste ponto, a lei permite que instituições públicas como bibliotecas, museus e cinematecas possam  fazer cópias livremente com o objetivo de preservar o nosso patrimônio cultural, sem precisar pedir  autorização do autor.

4- Fiscalização do ECAD
Artigos 98, 98A e 98B
ECAD, Abramus e todas as associações representativas dos autores passam a ser fiscalizadas pelo  governo. Eis um grande avanço. Proponho que todos os valores arrecadados e repassados sejam  publicados em página eletrônica na internet, para fácil fiscalização pela sociedade. Além disso, é  muito importante que essa fiscalização tenha, inclusive, um conselho gestor eleito pela sociedade.  Nesse sentido, devemos considerar a experiência do Comitê Gestor da Internet no Brasil (Cgibr). O  processo deverá ser público e não apenas estatal.

5 - Jabá
Artigo 110B - "Art. 110-B. O oferecimento, por parte de titular de direitos autorais ou pessoa a seu  serviço, de ganho, vantagem, proveito ou benefício material direto ou indireto, para os proprietários,  diretores, funcionários ou terceiros a serviço de empresas de radiodifusão ou serviços de televisão  por assinatura, com o intuito de aumentar ou diminuir artificiosamente a frequência da execução ou  exibição pública de obras ou fonogramas específicos, caracterizará infração da ordem econômica,  na forma da Lei no 8.884, de 1994."

Mesmo não mencionando a expressão “prática do jabá”, a proposta caracteriza essa prática como  algo ilícito. O jabá constitui-se na prática mais vergonhosa da indústria fonográfica. Além de ser  desleal, cria graves distorções para o pleno desenvolvimento da diversidade cultural, em que nosso  país é rico. Por meio do jabá, quem paga faz acontecer, e quem não paga está excluído. O atual sistema de arrecadação e repasse monopolizado pelo ECAD, somado ao monopólio da  comunicação, cria e torna comum essa prática.

Por tudo isso, a realização de um amplo debate é tão importante quanto urgente. Parece-nos claro que a atual legislação está em descompasso com as mudanças pelas quais a sociedade vem passando, de modo que é preciso unir forças a fim de marcar uma posição sólida e que atenda aos interesses dos autores e, é claro, de toda a sociedade.

Paulo Teixeira Deputado Federal (PT-SP) - http://www.pauloteixeira13.com.br/


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PSL-Brasil - Software livre valoriza partilha de conhecimento - Software Livre

Software livre valoriza partilha de conhecimentoJune 29, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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CeleparpalestraO software livre – programa que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição – é utilizado nos mais diversos países com o objetivo de reduzir custos, oferecer conteúdos abrangentes, dar oportunidades iguais ao cidadão com maior ou menor poder aquisitivo e incentivar a inovação. Por esses motivos, a Dataprev não só utiliza o software livre no edifício sede e nas unidades regionais espalhadas por todo o país, mas também trabalha no desenvolvimento de novos programas com o mesmo conceito.“

A Dataprev usa e apoia os principais projetos de software livre no Brasil. Além disso, nós também desenvolvemos e disponibilizamos softwares públicos, que têm a chancela do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI)”, afirma o assessor da Unidade de Desenvolvimento Software Livre (UDSL) da Dataprev, Claudio Ferreira Filho. Na quinta-feira (24), ele ministrou a palestra “Software Livre para Inclusão Digital”, durante a 9ª Oficina para Inclusão Digital, realizada no Centro de Eventos e Treinamentos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CET/CNTC), em Brasília.

“O software livre contribui para a geração de conhecimento no país e fomenta a tecnologia da informação. Houve uma mudança de paradigma e hoje o profissional não vale só pelo que sabe, mas sim, pelo que sabe compartilhar”, ressalta Ferreira Filho. O assessor da UDSL lembra que esses programas que têm licença gratuita já começam a atingir também as classes C e D, e contribuem, dessa forma, com a ascensão de pessoas de baixa renda e com a inclusão digital e social delas.

“Além disso, o software livre está inserido em ações de responsabilidade socioeconômica. Para se ter uma ideia, só o BR-Office economizou R$ 2 bilhões aos cofres do país, que antes eram gastos com o pagamento de licenças de softwares proprietários”, revela Claudio Ferreira Filho.

A 9ª Oficina para Inclusão Digital foi realizada entre os dias 22 e 24 deste mês, no Centro de Eventos e Treinamentos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CET/CNTC), em Brasília. O evento foi organizado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI) em parceria com o Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, atualmente coordenado pela Dataprev, e pelas instituições Sampa.org, Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS), Cidadania Digital, Coletivo Digital, Projeto Saúde & Alegria e Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos (IPSO).

Na foto, Claudio Ferreira Filho ministrando palestra sobre Software Livre para Inclusão Digital.

Fonte Portal Dataprev


PSL-Brasil - Software livre valoriza partilha de conhecimento - Software Livre

 



 

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PSL-Brasil - Formação de instrutores Ubuntu no Rio de Janeiro - Software Livre

Formação de instrutores Ubuntu no Rio de JaneiroJune 29, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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A Canonical, empresa que patrocina o projeto Ubuntu, lança no Brasil seu programa de formação e contratação de instrutores oficiais Ubuntu, através do seu parceiro master de treinamentos Fuctura Tecnologia, e com o apoio, no Rio de Janeiro, da Datatri Training.

O programa de formação de instrutores oficiais Ubuntu é focado totalmente no curso UCP. Todo profissional será preparado para tirar a certificação no final do treinamento.

Como se tornar um instrutor?

O Programa tem como objetivo o treinamento, a formação e a contratação de instrutores em todo território nacional, visando a demanda de profissionais certificados para cursos oficiais Ubuntu.

  • Realizar o treinamento UCP (Ubuntu Certified Professional): curso de 30h ministrado por instrutor já credenciado, com material oficial Ubuntu, e 10h de acompanhamento até o dia da prova.
  • Passar na prova UCP, UBUNTU-199, que poderá ser feita eletronicamente via Vue ou Prometric, num centro credenciado da sua cidade.
  • Os aprovados na certificação irão fazer sua inscrição do sistema UCI e fazer o curso de avaliação, on-line, junto a Canonical. Após a avaliação todas as novidades das novas versões, assim como os cursos preparatórios para os instrutores serão sem custo para o candidato (pagos pela Fuctura).

O programa será promovido em todo território nacional, abrindo turmas nas principais capitais e cidades brasileiras. Você pode antecipar a programação na sua cidade fazendo sua reserva. Vamos entrar em contato com todos os candidatos.

Faça parte desse time e se torne um profissional certificado, dando um ganho enorme a sua carreira.

Kit para o aluno

  • Brindes para os 100 primeiros alunos de todo o Brasil
  • Você pode antecipar o material e estudar em casa, enquanto espera o início do curso.

O programa de treinamento vai atender inicialmente a dois finais de semana no Rio de Janeiro, nos dias 10 e 11, 17 e 18 de julho (2 sábados e 2 domingos)

Vantagens do instrutor

  • O candidato aprovado (UCP e UCI) recebe de volta o investimento do curso (R$ 990,00) junto com o pagamento da sua primeira turma ministrada. É um incentivo para ajudar os profissionais que querem trabalhar com o Ubuntu.
  • Os cursos Ubuntu Server, Cloud Computing, assim como o treinamento das novas versões, serão oferecidos ao instrutor oficial sem custo.
  • Entende-se que o instrutor será um profissional liberal, sem vinculo empregatício com a Fuctura, a Canonical ou a Datatri Training. Todas as vantagens da formação para instrutor serão apresentadas durante o curso.

Curso e pagamento

  • Carga Horária 30h (mais 10h de acompanhamento)
  • A matrícula pode ser realizada nas dependências da Datatri Training, no cheque em até 3 vezes (1 + 2) ou nos cartões de crédito.
  • O aluno também pode optar por realizar sua matrícula on-line, podendo dividir em até 18 vezes, pelo sistema Pagamento Digital. Veja o box abaixo.


Horário de Atendimento

2ª a 6ª feiras, das 09:00h às 18:00h

Endereço: Av. Presidente Vargas, 590 conj. 504 - Centro - Rio de Janeiro

E-mail: training@datatri.com.br

Tels.: (21) 3534-2645 ou 4004-0435 ramal 2645 (capitais ou regiões metropolitanas)


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