domingo, fevereiro 28, 2010

PSL-Brasil - Windows Mata - Software Livre

Windows MataFebruary 22, 2010, by Aurélio A. Heckert - 2 comments
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Já ouvi várias pessoas dizendo: "Se usar Linux no hospital e alguém morrer por falha do SO, eu não posso processar ninguém."

Windows Mata

Bom, eu prefiro não morrer a ter a chance de processar alguém.   ;-)

Acabo de ler o artigo Pacientes do hospital Universitário de Middlesex sofrem com a relação entre o Serviço Nacional de Saúde (NHS em Inglês) e a Microsoft de Roy Schestowitz.

Lá você encontra uma lista de links sobre outros casos:

Mas se procurar encontrará muito mais.

Como bónus eu entrego este artigo, para quem acha que a riqueza dada a algum homem pode retornar benefício para a humanidade:

Gestor de Organização de Combate a AIDS diz:
“(Bill) Gates criou uma enorme operação compra-sangue
que só se preocupa com o dinheiro, não com as pessoas”


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PSL-Brasil - Irregularidades na licitação de notebooks impedem a continuidade do Projeto Professor Digital no RS - Software Livre

Irregularidades na licitação de notebooks impedem a continuidade do Projeto Professor Digital no RSFebruary 23, 2010, by Luis Henrique Silveira - 2 comments
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Irregularidades no edital que exigia softwares proprietários para os computadores que o governo financiaria para professores da rede estadual motivaram ação judicial do BrOffice.org e da Associação SoftwareLivre.org.

Estão suspensas as vendas de notebooks com programas proprietários através de financiamento pelo Banrisul a professores da rede pública do Rio Grande do Sul. O cancelamento de pregão eletrônico que escolheu os fornecedores dos equipamentos foi determinado pelo Tribunal de Justiça do RS no final de 2009, a partir de iniciativa da Associação SoftwareLivre.org e BrOffice.org. O Estado recorreu ao Superior Tribunal de Justiça e a decisão final sobre o processo deve sair até o final de fevereiro.

A ação foi motivada pela constatação de irregularidades no edital do Projeto Professor Digital.

Ao realizar pregão eletrônico para escolher o fornecedor dos equipamentos, o governo do RS previa entre as regras a obrigatoriedade do uso de softwares proprietários, encarecendo o custo final para os professores. Além disso, no momento da escolha dos fornecedores, o projeto ainda não havia sido regulamentado pela Assembleia Legislativa.

Gustavo Pacheco, conselheiro da ONG BrOffice.org, destaca que o mérito da ação é jurídico: "a licitação foi feita antes que o Projeto Professor Digital tivesse uma regulamentação definitiva, tendo em vista que o Legislativo gaúcho não havia votado a matéria. Como o projeto foi modificado e aprovado com diversas emendas, o correto é o cancelamento do pregão efetuado anteriormente e a realização de uma nova licitação."

O presidente da ONG BrOffice.org, Cláudio Ferreira Filho, complementa que de forma alguma é intenção da entidade causar prejuízos aos professores ou mesmo desestimular processos de inclusão digital. "A preocupação é com o aumento de custo do produto e viciamento dos professores em ferramentas fora do padrão ABNT, que não dão apoio ao formato ODF, e fora do alinhamento do MEC, que segue o e-Ping", diz.

Ele enfatiza que é de extrema importância para todo o processo de educação que os educadores sejam incentivados a terem acesso a um conhecimento amplo sobre tecnologia e potencialidade das mesmas. Para ele, a proposta do governo do Estado do RS provoca comodismo, "não permitindo-os serem multiplicadores de uma ideia de viciamento das escolas e alunos por meio deles", enfatiza.

Entenda o caso
Antes de ingressar com ação na justiça, as entidades já haviam alertado sobre as irregularidades no edital e protocolado solicitação de anulação do pregão 589, por meio de procedimento administrativo não acatado pela Central de Compras do Estado. Entre as irregularidades constatadas no processo licitatório estavam a especificação explícita de marcas e produtos no objeto do edital e a execução do pregão antes da apreciação do Projeto de Lei na Assembleia Legislativa.

Diante da negativa do Estado, a Associação do SoftwareLivre.org e a BrOffice.org moveram ação de mandado de segurança, apreciada e acatada após a realização do pregão. A vencedora foi a empresa Lenovo, que propôs o valor de R$ 1563,00 para cada uma das 80 mil unidades que o Estado subsidiaria, através de financiamento, aos professores da Rede Estadual de Ensino. O valor total da licitação cancelada foi de R$ 125 milhões.

Por Rochele Prass


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PSL-Brasil - Ubuntu Linux é a chave do sucesso de Avatar - Software Livre

Ubuntu Linux é a chave do sucesso de AvatarFebruary 23, 2010, by Luis Henrique Silveira - One comment
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Avatar-matéria-2009124

O revolucionário “Avatar” se tornou uma referência para o futuro do cinema em três dimensões. Mas quem quer produzir um filme semelhante, deve levar em conta as necessidades urgentes impostas. Uma conversa com um dos administradores de sistemas da Weta Digital, companhia responsável pelos efeitos especiais do filme “Avatar”, revelou alguns detalhes sobre os centros de dados que foram usados pela produção, que usou o Ubuntu como sistema operacional. Isso muito se deve ao fato de um sistema operacional GNU/Linux ser um sistema de alto rendimento quando dedicado a uma tarefa específica.

Segundo Paul Gunn, responsável pelos efeitos visuais do filme Avatar, a infraestrutura do centro de dados que tinha para implementar a Weta Digital para esta produção foi impressionante. Com uma matriz de armazenamento de até 2 Petabytes, uma conectividade de rede de 10 Gbps, teve mais de 4.000 computadores HP Blade, com cerca de 35.000 núcleos de processamento dentro do centro de dados e 104 tBytes de RAM no total, que ainda levou 48 horas para processar algumas seqüências de gráficos do filme.


Ubuntu

De acordo com Paul Gunn, o Ubuntu foi o sistema operacional de todo este desenvolvimento, e foi instalado em todos os nódulos de renderização e 90% dos PCs de mesa da Weta Digital. E isto permitiu gerar um filme em que cada minuto ocupa nada menos que 17,28 Gbytes de dados, e curiosamente, para refrigerar toda essa produção, estabeleceu-se a temperatura a 25 ° C, um número maior do que a maioria dos centros de dados mas que permitiu uma poupança de energia significativa.

Fonte Meu Pinguim


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PSL-Brasil - Presidente Lula confirma reativação da Telebrás - Software Livre

Presidente Lula confirma reativação da TelebrásFebruary 23, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse sexta-feira, 19, que a Telebrás será reativada para "fazer a banda larga neste País". Questionado por jornalistas, durante visita a fábricas de papel e celulose em Três Lagoas (MS), sobre o motivo da enorme valorização que as ações da Telebrás tiveram no seu governo, o presidente respondeu que todas as empresas valorizaram no período, que não houve vazamento de informação de dentro do governo e, por fim, confirmou a reativação da empresa.

"Olha, primeiro não saiu informação de dentro do governo. No meu governo as ações de todas as empresas cresceram. Se o jornal que você trabalha tiver ações na bolsa, pode ficar certa de que ela cresceu muito também. Se a CVM entende que houve o vazamento e por isso alguém foi privilegiado aí cabe a investigação. Agora que ela vai crescer, vai. Porque nós vamos recuperar a Telebrás. Porque nós vamos utilizá-la para fazer banda larga nesse País", disse o presidente de acordo com a degravação oficial da entrevista.

Repercusão

As ações da Telebrás na Bovespa reagiram às declarações do presidente Lula. O papel preferencial da companhia (TELB4) fechou o pregão com valorização de 14,81%, sendo negociada a R$ 2,48. A ação ordinária (TELB3) valorizou-se 14,22%, negociada a R$ 2,41. As ações da empresa figuraram entre as maiores altas do pregão desta sexta e o papel preferencial teve o terceiro maior volume de negócios do mercado à vista (R$ 219,5 milhões) atrás apenas dos papéis preferênciais de Vale do Rio Doce e Petrobras.

Fonte Teletime


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PSL-Brasil - O avanço do software livre - Software Livre

O avanço do software livreFebruary 23, 2010, by Luis Henrique Silveira - 2 comments
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O software livre já se tornou uma realidade econômica. Hoje, os principais aplicativos “commoditizados” (de uso comum) são desenvolvidos por comunidades de desenvolvedores trabalhando colaborativamente em nível global.

Na área dos Blogs, a comunidade Wordpress criou um vencedor, que sobrepujou sistemas criados inclusive por gigantes como o Google. Nos browsers, a comunidade Mozilla criou um navegador – o Firefox – imensamente superior ao Internet Explorer (da Microsoft) e ao Chrome (do Google). Nas redes sociais, sistemas como o Joomla e o Drupal se tornaram referência. Nos sistemas para desenvolvimento de aplicativos, o Java – criado pela Sun – sobrepujou o ActiveX, da Microsoft. Nos sistemas operacionais, o Linux tornou-se definitivamente a grande plataforma rival do Windows. O grande reinado do Office – o sistema de escritório da Microsoft – encontrou pela frente um único concorrente, o OpenOffice, porque os aplicativos proprietários dos concorrentes foram engulidos.

***

[Mais...] No início, softwares livres eram utilizados apenas para sistemas fechados, como terminais bancários ou de supermercados. Mas os desktops e redes de pequenas e médias empresas continuavam prisioneiros do sistema Windows.

À medida em que vários desenvolvedores de Linux começaram a oferecer interfaces gráficas, mais amigáveis, e que o OpenOffice conseguiu trabalhar arquivos do Office, houve um avanço – ainda que tímido – sobre os desktops.

***

Mas o grande desafio mesmo é o uso do software livre para a área pública. O Ministério do Planejamento tem uma área destinada a essa disseminação, trabalhando com o apoio operacional do Serpro e da Dataprev.

A lógica é boa. O portal disponibiliza sistemas em software livre, que tenham sido registrado no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) e com todos os fontes acoplados. Quem quiser utilizar, basta baixar do portal e customizar para uso próprio.

Em tese, cada prefeitura, órgão público, empresas podem baixar o sistema. Depois, a prefeitura contrata um desenvolvedor local que faz o trabalho de customização. Dissemina-se a contratação de serviços na própria comunidade e permite-se a assimilação de princípios e sistemas pela cidade.

***

Na prática, o sistema padece de alguns problemas. Pouco mais de 50 prefeituras de todo o país estão aparelhadas para trabalhar com TI (Tecnologia da Informação). Não há mão-de-obra ou empresas especializadas na maioria dos municípios. O Planejamento tenta contornar esse empecilho envolvendo no programa as CEFETS (rede federal de escolas técnicas). Mas ainda há pouca massa crítica.

Há formas de indução, como financiamentos do BNDES para modernização do TI das prefeituras. Ou a exigência para que determinadas informações só sejam passadas via internet.

***

É questão de tempo para se consolidar o novo modelo. No futuro próximo, o desenvolvimento de sistemas será substituído pela contratação de serviços, seguindo a tendência da Internet. Em vez de vender softwares, licenciamentos, projetos, as empresas desenvolverão produtos básicos, facilmente customizáveis, e alugarão para municípios, autarquias ou setor privado.

Autor: luisnassif - Coluna Econômica, Economia 16/12/2009


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PSL-Brasil - Gnumeric 1.10 - Software Livre

Gnumeric 1.10February 23, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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O software de planilhas de cálculo, Gnumeric, segue sendo um dos projetos de software livre mais relevantes de toda a história deste tipo de soluções, e agora chegou a uma nova série de versões estáveis, a 1.10.x, que é inaugurada com uma característica importante: foi eliminado o limite de 65.536 linhas em folhas de cálculo que havia sido uma constante até então. Além disso o Gnumeric 1.10 melhora o suporte ao formato ODF e também proporciona novas ferramentas de análises estatísticas e uma nova maneira para procurar folhas de cálculo.

Confira screenshot: http://www.muylinux.com/2010/0[...]-mas-alla-de-las-65-536-filas/
Anúncio: http://projects.gnome.org/gnum[...]ments/1.10/gnumeric-1.10.shtml

Fonte: http://softlibre.barrapunto.com/softlibre/10/02/16/1224233.shtml


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PSL-Brasil - Professor Digital segue parado: O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido do Governo do Estado - Software Livre

Professor Digital segue parado: O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido do Governo do EstadoFebruary 24, 2010, by Luis Henrique Silveira - 14 comments
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta terça-feira, 23, o pedido do governo gaúcho de encerramento da suspensão do projeto Professor Digital, paralisado no momento por uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado à Associação Software Livre e à comunidade BrOffice.

As entidades apontam irregularidades no pregão de compra dos computadores com valores subsidiados já adquiridos por 16 mil professores públicos e em processo de compra por outros 18 mil. O edital exigia máquinas com Windows 7 Home Basic PPP em português do Brasil pré-instalado ou superior e Office Pro Plus 2007.

“Faltou habilidade técnica e política ao governo para garantir que os professores já cadastrados no projeto Professor Digital tivessem acesso aos notebooks sem o constrangimento de aguardar o resultado de uma ação judicial”, comenta o embaixador da Associação Software Livre, Sady Jaques.

De acordo com Jaques, o edital fere a lei 8666, que proíbe a realização de licitação que determine marcas, características e especificações exclusivas para os objetos a serem adquiridos. As entidades defendem a compra separada de hardware e software, que seria legal e mais econômica.

De acordo com Jaques, a preocupação de informatizar professores e alunos da rede estadual é compartilhada pela ASL. “Mas o programa fere a lei. Em nenhum ponto diz que as máquinas devem ser compatíveis também com o software livre”, afirma ele.

A ASL, entretanto, acredita que uma retificação do edital do governo gaúcho, ao invés da tentativa de demover a liminar, seria mais eficiente do que prosseguir a discussão na Justiça.

Conforme a entidade, esta tentativa pode "postergar o sonho dos professores de terem os seus notebooks".

Os notes do Professor Digital têm preços 35% abaixo do valor de mercado e são financiados em até 36 parcelas livres de juros.

De acordo com informações da Secretaria Estadual da Educação do estado, o projeto não dá preferência à Microsoft, já que previa entregar os computadores aos docentes com a opção de troca dos sistemas da companhia norte-americana por softwares de código aberto, já que as máquinas seriam dual boot.

“A Associação Software Livre e a ONG BrOffice só defenderam aquilo que deve ser previsto em qualquer processo licitatório e o direito do professor de escolher a sua plataforma operacional”, afirma Jaques.

Segundo ele, as entidades chegaram a apoiar a iniciativa do governo dentro do tempo hábil e, antes que o processo de licitação fosse encaminhado, entraram com processo administrativo, negado no dia 13 de dezembro, para “evitar um vício de origem na licitação”.

Confira, abaixo, a íntegra do comunicado enviado pela ASL e BrOffice à imprensa:

Edital anacrônico e professor Digital

O Programa "Professor Digital" que parecia ser um sucesso, pelos mais de 100 mil acessos na página do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, transformou-se em mais uma polêmica.

Faltou habilidade técnica e politica para garantir que os professores tivessem acesso aos notebooks, sem o constrangimento de aguardar o resultado de uma ação judicial.

Ao contrário do que está sendo noticiado, o Governo ignorou a Lei 8666/93. A ação judicial da ASL com apoio da BrOffice esta embasada na Lei que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, em todos os níveis.

De acordo com o texto da Lei é vedada a realização de licitação que determine “marcas, características e especificações exclusivas” para os objetos que serão adquiridos.

A Associação Software Livre (ASL) e a ONg BrOffice só defenderam aquilo que deve ser previsto em qualquer processo licitatório e o direito do professor de escolher a sua plataforma operacional. Inclusive, apoiou a iniciativa do Governo e dentro do tempo hábil, antes que o processo de licitação fosse encaminhado entrou com processo administrativo para evitar um vício de origem na licitação.

No dia 13 de dezembro, no entanto, o Governo do Estado indeferiu o pedido de impugnação de edital, enviado pela ASL e BrOffice, e continuou com o pregão eletrônico. Indeferido o recurso administrativo, as entidades recorreram ao Judiciário, que acolheu, através de liminar, o pleito, o que motivou a consequente paralisação do Programa Professor Digital.

Ao invés do Governo reparar o erro, motivou uma polêmica e uma pendenga jurídica desnecessária, tendo em vista que havia a intenção de disponibilizar as duas versões de sistema operacional Windows e Linux (software livre) e os softwares Office e BrOffice (livre).

Assim como manteve no edital a opção de softwares educacionais proprietários que só funcionam em Windows, sem alternativas de software educacional livre, caracterizando o direcionamento para a plataforma da Microsoft.

A retificação do edital teria resolvido o problema de uma maneira simples e dentro do escopo da lei. No entanto, o que seria um sucesso para o Governo e uma opção para os professores transformou-se numa grande celeuma

Mas o Governo ainda pode refazer o edital e garantir o prosseguimento do Programa, ao invés de tentar derrubar a liminar, no Supremo Tribunal Federal, o que pode demorar mais tempo e talvez não surta o resultado esperado. Muito antes pelo contrário, pode postergar o sonho dos professores de terem os seus notebooks.

Por Sady Jacques
Embaixador Associação Software Livre



Fonte Baguete


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PSL-Brasil - Campanha em Twitter terá análise caso a caso - Software Livre

Campanha em Twitter terá análise caso a casoFebruary 24, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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A ação movida pela Procuradoria Regional Eleitoral da Bahia que requereu a suspensão  por 24 horas do Twitter mantido por assessores do governador Jaques Wagner ampliou a discussão sobre o uso de redes sociais na internet por pré-candidatos nas eleições deste ano.

De acordo com a Lei Eleitoral, até o início da campanha eleitoral no dia 5 de junho, os políticos estão impedidos de pedir votos e se apresentarem publicamente como candidatos. Contudo, os pré-candidatos tem encontrado em redes sociais como o Orkut, Facebook e Twitter um terreno fértil para o embate político com vistas às eleições de outubro.

Sem legislação específica, o uso de redes sociais será analisado caso a caso pela Justiça Eleitoral no período que antecede a campanha. O procurador regional eleitoral  Sidnei Madruga explica que os comentários feitos na internet podem ser  irregulares caso sejam caracterizados como propaganda antecipada. “Não é necessário pedir voto, basta que o candidato chame atenção do eleitor para o seu papel, para a sua atuação, para as obras em que ele tem influência. Isso não pode”, explica o procurador.

Advogado especialista em direito eleitoral, Augusto Aras explica que os políticos precisam diferenciar o que é propaganda institucional,  partidária e  eleitoral. Esta última é vedada pela legislação até o início da campanha. “O apelo eleitoral consiste em sensibilizar o eleitorado em favor de uma candidatura. Mesmo em casos quando há propaganda implícita”.

O procurador Sidnei Madruga admite dificuldade em coibir a autopromoção política nos meios eletrônicos e defende uma fiscalização mais rígida. “A linha entre propaganda eleitoral e institucional é tênue. O julgamento é difícil, mas possível”.

Twitteiros - O Twitter é uma dos canais eletrônicos de maior aceitação entre os políticos brasileiros.  Segundo levantamento da  secretaria de comunicação da Câmara Federal, 263 dos 513 deputados federais estão no Twitter. Entre os 39 da bancada baiana, 16 estão conectados à rede social.

Os três principais pré-candidatos ao governo da Bahia – Jaques Wagner (PT), Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB) – também possuem perfis oficiais no Twitter. No microblog,  ministro da Integração Nacional tem disparado o seu arsenal em direção ao governo do Estado. Com um perfil mais analítico, o ex-governador Paulo Souto também não poupa críticas à  administração estadual. Já o  Twitter  de Jaques Wagner traz  dados sobre obras, agenda administrativa e apoios políticos ao governador.

Protesto - A possível suspensão do Twitter de Jaques Wagner motivou um protesto entre internautas iniciado ontem. Até o fechamento desta edição, foram registradas cerca de  200 mensagens om a tag "#defendoJaquesWagner" no microblog.  O autor do movimento foi o produtor cultural gaúcho Everton Rodrigues, integrante do Projeto Software Livre Brasil.

João Pedro Pitombo, do A Tarde


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PSL-Brasil - Banda Larga: Nova denúncia da Folha é desmentida pelo Estadão - Software Livre

Banda Larga: Nova denúncia da Folha é desmentida pelo EstadãoFebruary 24, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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Veja em que lamaçal se meteu a Folha.

Aqui, um resumo. Na sequência, a descrição. Clicando aqui, o clipping das matérias do dia sobre o tema.

1. Ontem matéria do notório Márcio Aith denunciou que a decisão do governo de recuperar a rede de fibras óticas da Eletronet – massa falida administrada pela Justiça do Rio – permitiria a Nelson Santos, ex-acionista, receber R$ 200 milhões. E relacionava essa operação com a consultoria que lhe foi prestada por José Dirceu.

2. Os fatos foram amplamente desmentidos no decorrer do dia. Mostrou-se que seria impossível qualquer pagamento a Nelson, já que o governo retomou a rede de fibras óticas da empresa e as pendências remanescentes são com os credores, não com os ex-acionistas.

Hoje, o notório Aith volta ao tema, não toca mais no assunto Nelson Santos. Substituiu o escândalo anterior por um novo: a operação, na verdade, destinava-se a permitir a Oi, em conluio com o governo, assumir a rede da Eletronet.

É outro factóide desmentido pelos fatos: o governo quer que a Telebras se incumba da rede de banda larga, contrariando os interesses das operadoras. Quais os dados objetivos que fundamentam a acusação de Aith? Nenhum. Ou melhor, uma tentativa da Oi de negociar com os credores da Eletronet. E que não deu certo, porque, segundo a OI, chegou-se a um «impasse comercial».

3. Aí a reportagem do Estadão driblou o controle do aquário e mostrou a razão do impasse comercial: a tentativa da OI foi vetada pela Eletrobras, controlada pelo governo. Com isso, impediu-se a OI de assumir a empresa e o Nelson de embolsar R$ 70 milhões.
Os fatos e as notícias

Vamos aos detalhes dessa mixórdia jornalística.


Ontem a Folha publicou a suposta denúncia de que, ao ressuscitar a banda larga e aproveitar a rede da massa falida da Eletronet, o governo poderia pagar R$ 200 milhões a Nelson dos Santos – que recebeu 51% da Eletronet de antiga controlodora, a AES, por R$ 1,00. Para reforçar a denúncia foi informado que Nelson tinha contrato de R$ 20 mil por mês com José Dirceu.

No decorrer do dia, mostrou-se que a denúncia era vazia, a partir das seguintes informações:

1. O governo pretende utilizar a rede de fibras óticas da Eletronet para montar sua rede de banda larga, não a Eletronet

2. Para tanto, quando a Eletronet foi à falência, pegou de volta a rede de fibras óticas, sem pagar um tostão.

3. A empresa tornou-se uma massa falida gerida pelo Poder Judiciário do Rio, que tem a posse legal das fibras óticas. E segurou-as para garantir os direitos dos credores de receber a dívida.

Portanto, a única pendência é a Jurídica, envolvendo a União (que quer as fibras), os credores (que querem receber parte do devido) e a Justiça carioca, que administra a massa falida. Não há a mais remota ligação de Nelson dos Santos com o caso. Nelson recebeu a empresa por R$ 1,00, a empresa faliu, ele sai sem nada.

Se o repórter Márcio Aith garantia que, mesmo assim, Nelson poderia receber R$ 200 milhões do governo, de que forma se daria isso, porque se pagaria, se o assunto está sendo resolvido na Justiça, não no Executivo?

Hoje o Aith volta ao tema. O que ele levanta:

Passo 1 – reformula a “denúncia”, já que a anterior foi desmontada no próprio dia. Agora, a denúncia diz que a Oi negocia a compra da dívida da Eletronet com seus credores por cerca de R$ 140 milhões, quase 20% do valor total, estimado em R$ 800 milhões.

O objetivo seria retirá-la da falência e, como contrapartida, explorar comercialmente a rede da companhia.

Caso seja concretizado, será outro negócio controverso da Oi envolvendo o governo. Em 2005, a operadora investiu R$ 5 milhões na Gamecorp, empresa que tem como sócio Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente. Três anos depois, o governo aprovou a mudança na legislação do setor de telecomunicações para que a Oi comprasse a Brasil Telecom. Desse negócio surgiu a atual Oi, dona de uma rede comparável à da Embratel e à da Eletronet em cobertura nacional.

O governo já anunciou taxativamente que transferirá a rede «acesa» para a Telebras operar, ela própria, a banda larga nacional. São compromissos públicos, anunciados pelo Lula. Assim como a intenção de nada pagar pela rede da Eletronet.

Aí o notório Márcio Aith pega uma intenção da OI – de negociar com os credores na Justiça, isto é, sem passar pelo campo do Executivo – e transforma em «outro negócios controverso», comparando com o da BrOi – esse, efetivamente, controverso.

Para dar aparência de seriedade a essas suposições, o repórter vai ouvir a Oi, e recebe a seguinte informação:

A Oi não quis comentar o caso. Disse somente que “estudou o negócio, sua pertinência e compatibilidade, mas chegou a um impasse comercial”.

E quanto aos R$ 200 milhões que seriam pagos ao Nelson dos Santos? Nenhuma informação, nenhuma para o ponto central da manchete escandalosa de ontem. Simplesmente esquece que, ontem, o “escândalo” era o suposto pagamento de R$ 200 milhões ao Nelson.

Limita-se a escrever o seguinte:

O governo tenta solucionar a dívida da Eletronet desde 2003, quando a companhia pediu autofalência. Embora o governo diga, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), que as fibras ópticas foram transferidas à União por liminar, os credores continuam recorrendo na Justiça.

Observação: os credores, não o Nelson. Vamos até o fim para saber onde aparece o Nelson:

Eles alegam que as fibras são de sua propriedade até que a dívida seja paga -algo que, ainda segundo eles, não ocorreu. Por isso, entraram com uma petição na Justiça para cassar a liminar. A decisão não saiu.

Mesmo que o governo desista de usar as fibras da Eletronet, existe um contrato prevendo que a companhia seja a gestora dessa rede (sem competidores) por mais 11 anos, com punições em caso de rescisão como forma de preservar os sócios privados, a canadense Contem Canada e a Star Overseas, a empresa de Nelson dos Santos que teve José Dirceu como consultor até 2009.

E só. Qualquer repórter iniciante sabe que empresa falida perde a concessão pública. É bê-a-bá de cobertura setorial. Ou a reportagem é desinformada ou abusou da má fé.

Assim, a manchete de ontem – repercutida pelos jornais, rádios e TVs -  era falsa e foi reduzida a uma pendência entre o governo (que quer retomar a rede) e os credores (que não receberam pelo equipamento entregue). Onde entram os R$ 200 milhões ao Nelson? Sumiram. Nenhuma linha.
A matéria do Estadão

E por que as negociações da Oi com a Eletronet não avançaram? Vai se saber lendo o Estadão.

Aí entra essa divertidíssima briga entre o aquário e as notícias. O Estadão entra no jogo com chamada de primeira página forçada: «Governo deve assumir dívida da Eletronet, de ex-cliente de Dirceu». A matéria interna do repórter Renato Cruz é correta, descreve a disputa entre o governo e os credores, mostra que ex-acionistas nada receberão.

Na sequencia, uma matéria sobre os interesses da Oi em adquirir a Eletronet. Só que contando com começo, meio e fim e desmontando a nova falsificação de Márcio Aith.

Mostra que a Oi tentou na Justiça uma negociação com os credores que permitiria assumir a Eletronet por R$ 200 milhões. Sendo bem sucedida, Nelson conseguiria receber R$ 50 milhões.

Por que não deu certo? Porque o governo resolveu pegar as linhas para montar a infra-estrutura da banda larga:

A negociação levou vários meses e estava em estágio avançado. A Oi, Nelson dos Santos e os principais credores da Eletronet já haviam fechado os principais termos do acordo, segundo fontes ligadas à negociação. A Eletronet devia para instituições financeiras como Banco do Brasil e Safra, e fornecedores de equipamentos como a Furukawa e a Alcatel Lucent. A dívida chegava a R$ 800 milhões, mas os credores aceitariam um desconto para receber pelo menos uma parte do dinheiro a que tinham direito.

O acordo esbarrou, porém, no interesse do governo, que diz querer uma rede estatal de internet banda larga. Dona de 49% do capital da Eletronet, a estatal de energia Eletrobrás tinha o direito de vetar o acordo com a Oi. E foi o que fez, quando o governo decidiu retomar a rede de fibras ópticas e recriar a estatal de telefonia Telebrás.

O circuito da repercussão interna

A própria reportagem da Folha não consegue confirmar uma linha da denúncia. Todas as informações durante o dia mostraram que o caso está sendo tratado na Justiça do Rio – portanto, sem nenhuma ingerência do governo federal.

A própria sequencia da reportagem não confirma a denúncia. Esquece completamente, como se não tivesse sido feita, e muda para uma segunda, que não ocorreu.

Confirma-se mais um factóide da Folha.


Internamente, a poucos metros da mesa de Aith, dois colunistas da página 2 e a titular do Painel repercutem a denúncia que já não era.
Fernando Barros da Silva:

Se a Telebrás for reativada, como anuncia o governo, o mesmo bidu que desembolsou R$ 1 pela Eletronet pode sair dela com R$ 200 milhões.

Melchíades Filho:

Não está claro, ainda, se e como a Star Overseas lucrará com essa remontagem do setor, que será anunciada no mês que vem pelo Palácio do Planalto. Mas a remuneração de Dirceu (R$ 620 mil em dois anos) indica que a offshore não esperava pouco. Advogados ouvidos pela Folha estimam em R$ 200 milhões.

“Advogados ouvidos pela Folha”, e só.

Painel da Folha

Agora chega. José Dirceu, que recebeu ao menos R$ 620 mil de grupo empresarial a ser beneficiado no caso de reativação da Telebrás, tem dito que pretende parar com todas as consultorias e se dedicar exclusivamente à política.

E o grande O Globo? Batata. Manchete principal:

De O Globo
Governo corre para esvaziar denúncia de lobby de Dirceu

Oposição pede CPI para investigar atuação de ex-ministro em nova Telebrás

O governo agiu rápido diante das denúncias de que o ex-ministro José Dirceu teria feito lobby em favor de uma empresa privada que poderia ser beneficiada no Plano Nacional de Banda Larga, uma das prioridades da atual gestão. O empresário Nelson dos Santos, da Star Overseas, sócio da Eletronet, dona de uma rede de fibras ópticas, afirmou que pagou a Dirceu R$ 620 mil entre 2007 e 2009. Essa rede, hoje pertencente a subsidiárias da Eletrobrás, poderia ser usada pela Telebrás, que, reativada, expandiria a banda larga no país.

Com declarações da cúpula do governo sobre a reativação da Telebrás, as ações já subiram 248% este ano. A oposição quer abrir CPI para investigar a denúncia. Páginas 17 a 19

Autor: luisnassif


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PSL-Brasil - Além do Professor Digital, Governo do Estado também criou o projeto Aluno Monitor - Software Livre

Além do Professor Digital, Governo do Estado também criou o projeto Aluno MonitorFebruary 24, 2010, by Luis Henrique Silveira - 2 comments
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Alunos são capacitados para atuar como monitores

O governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação, em parceria com a Microsoft, capacitou em 2009 mais de 2,7 mil alunos da rede estadual para atuarem como monitores nos ambientes informatizados das escolas. Por meio do Projeto Aluno Monitor, foram oferecidas orientações para a utilização de sistemas operacionais voltados para práticas pedagógicas nas instituições de ensino.

As aulas do projeto foram promovidas na modalidade à distância. Os estudantes tiveram o acompanhamento de profissionais dos Núcleos de Tecnologia  educacional (NTE), vinculados a SEC, e técnicos da Microsoft.
Entre os conteúdos abordados estavam: sistemas operacionais, manutenção de microcomputadores e softwares de produtividade, como editores de textos, imagens e dados estatísticos (Word, Excel e PowerPoint).

Além da realização do Projeto Aluno Monitor, a parceria entre o governo do Estado e a empresa americana de softwares também fez com que o Rio Grande do Sul fosse o primeiro Estado brasileiro a adotar o Windows Educação, beneficiando as 2,6 mil escolas estaduais e mais de 1,2 milhão de estudantes. O sistema operacional está propiciando acessibilidade, sem restrição, aos produtos da Microsoft nas instituições de ensino.

Com a adesão ao Windows Educação, as licenças dos softwares da Microsoft foram adquiridas para uso perpétuo ao preço de US$ 13,00 cada. O investimento total na compra das licenças está calculado em R$ 600 mil, sendo que foram pagos,  efetivamente, R$ 462 mil, tendo em vista o desconto de 23% oferecido pela representante brasileira da Microsoft que venceu a licitação aberta pelo governo do Estado.


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PSL-Brasil - A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais e software livre: polêmica - Software Livre

A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais e software livre: polêmicaFebruary 25, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
This article's tags: TerraLibMapserverGeoserversoftware livreINDE
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A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais avançou mais um pouco com a publicação do Plano de Ação, mas gerou polêmica também.

O ponto é que no Plano apenas o software Geoserver é citado como recomendado para a estruturação de nós participantes da INDE, em detrimento de outros softwares livres como Mapserver e TerraLib.

O Comitê que elaborou o Plano na verdade não fez uma escolha entre esses softwares, não foram feitos testes comparativos por exemplo. A recomendação do Geoserver se deu basicamente pelo fato do Comitê ter escolhido o Geonetwork como o software para gerenciar a base de metadados do Portal da INDE.  Como o Geoserver vem junto com o Geonetwork...

Nas reuniões do Comitê da INDE não ocorreram discussões muito profundas sobre software, e nem deveria, pois o mais importante é a opção por software livre e padrões abertos, e essa opção foi um caminho natural, não me lembro de ninguém defendendo o uso de softwares que não fossem livres (houve apenas uma polêmica em relação à aquisição que o IBGE já teria feito de softwares da família ESRI, mas isso é outra história e eu não tenho nehum detalhe a respeito).

A escolha do Geonetwork foi basicamente devida ao sucesso do MMA (o SIPAM também) no uso desse software e aos testes que o IBGE realizou, não havendo no Brasil experiências significativas no uso de outros softwares livres similares.

Mas o ponto principal não é a escolha do Geoserver para o Portal, um excelente software, mas a forma como consta no Plano a recomendação para a estruturação de nós. Ao meu ver existe um equívoco nessa forma, pois dá a impressão que foram feitas análises de todos os softwares e o Geoserver é o único recomendado para compor instalações locais da INDE, e isso não é verdade.

As instituições públicas são livres para adotarem os softwares que quiserem na implementação dos padrões utilizados na INDE. É isso que deveria ficar explícito no Plano. Inclusive, se uma instituição quiser pode usar software proprietário, não há restrições técnicas na INDE para isso. A opção por software livre é uma política do Governo para todas as áreas, sendo essa a linha que orienta também a implantação da INDE. Então, no item sobre nós da rede poderiam estar listados também o Mapserver e o Terralib.

Eu acho que é necessário corrigir o Plano. Como apareceu a palavra "recomendado", as instituições que quiserem usar outros softwares poderão ter problemas. Como atualmente os gestores das áreas de TI estão bastante preocupados com questões legais, dado os apertos dos órgãos de fiscalização e normatização, ninguém vai querer arriscar. Na dúvida entre Geoserver e outro, obviamente haverá a opção pelo Geoserver sem que nenhuma outra avaliação seja feita.


Postado por Edmar Moretti
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PSL-Brasil - Quer emprego? Aprenda Drupal - Software Livre

Quer emprego? Aprenda DrupalFebruary 25, 2010, by Luis Henrique Silveira - One comment
This article's tags: software livre. ferramentas de gestãoDrupal
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Venho há muito tempo (tanto que não me lembro quando comecei) falando em minhas palestras pelo país sobre as oportunidades relacionadas com software livre e mais especificamente com ferramentas de gestão. Este assunto já foi motivo de artigo em revista, de texto em blog e sempre é recorrente em quase todas as minhas apresentações.

Num país onde sete milhões de jovens estão as margens do trabalho decente mesmo se considerando os mais otimistas do mundo quando seus futuros, não ouvir este tipo de aviso é como estar num barco com o casco aberto, acreditar que a água não vai entrar e que você não deve usar colete salva-vidas.

Esta semana saiu em um dos blogs da CNET um texto que vem reforçar esta minha tese (parece que sempre precisamos dos gringos para acreditar em algo) e cujo o título não poderia ser mais direto: Precisa de emprego? Aprenda Drupal. Descaradamente o autor deu nome aos bois e apresenta diversos motivos para que os leitores desejosos e/ou necessitados de emprego aproveitem esta oportunidade. Dentre estes motivos estão:

* Existem mais empregos que desenvolvedores – isso é fato lá e aqui. Minha empresa é uma das que procura incessantemente profissionais capazes de desenvolver em Drupal e não encontra. Isto gera um efeito negativo para toda a cadeia que é a dispensa de projetos que de uma forma ou de outra migram para outras plataformas;

* Drupal está maduro – depois de nove anos na estrada, o CMS chegou num estágio de maturação bem alto e que está levando empresas e organizações a adotá-lo como ferramenta padrão. Lá fora, a Casa Branca, a G&M, a Procter & Gamble (Duracell, Gillete, Braun, Pampers, etc) já usam. Aqui, Gizmodo e Instituto Insper são exemplos de usuários satisfeitos com o CMS;

Outro ponto destacado no texto é a dica (já dada por mim anteriormente) para desenvolvedores de antigas tecnologias que hoje não encontram tantas oportunidades em suas áreas, podem e devem se qualificar em novas tecnologias, como em ferramentas de gestão e também, porque não, nos grandes nomes do software livre como Linux, Apache, MySQL, PostgreSQL, Joomla! e outros. Esmurrar ponta de faca não se apresenta e nunca se apresentou com algo interessante de ser feito.

O leitor pode estar então se questionando; onde aprender? Livro? Curso? Tutorial? Osmose? A dica aqui é: fazendo. Faça o download do CMS, instale em seu computador e inicie a busca de informações na web. Por ser um software livre e carregar em sua gênese a colaboração, existe muito conteúdo disponível na rede para seu aprendizado (inclusive neste blog). Participe de fóruns de discussão e listas, vá em eventos, troque experiências. Infelizmente nosso país ainda não acordou para a educação em todos os níveis, inclusive nesta área.

É passageiro, não vale a pena o investimento

Dias atrás recebi uma mensagem criticando minha posição relacionada ao aprendizado de ferramentas. O autor dizia que é desperdício de tempo ficar estudando uma determinada ferramenta ou aplicativo que depois de algum tempo não mais vai existir. Verdade?

Em minha opinião esta é a desculpa daqueles que esperam um emprego público no melhor estilo “aspone” ou ainda que caia do céu a oportunidade dos sonhos. Com o cenário econômico que o mundo está atravessando, acredito que ambas as opções estão longe de serem palpáveis.

Certamente tecnologias vem e vão ao longo dos anos e isso é inerente a tudo o que se faz. Hoje não mais existem carros com chapas espessas como os que saiam das montadoras há 40 anos. Também não mais existem aparelhos de video-cassete ou discman. Nem mesmo a Coca-Cola é a mesma. Eu aprendi a programar diversas linguagens para a web como Cold Fusion e ASP e muitas destas linguagens pouco são usadas nos dias de hoje. Desperdicei tempo? Certamente não. Conhecimento nunca é desperdício de tempo.

Pode ser que eu esteja enganado e que as ferramentas de gestão sejam dizimadas do planeta nos próximos anos. Sim, é possível. Até mesmo os dinossauros desapareceram. Mas se eu fosse apostar (como aposto), elas vão estar ainda por muito tempo no mercado e aqueles que chegarem primeiro certamente terão uma piscina cheia para nadar sozinho. E melhor, com água morna.


Por Paulino Michelazzo


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PSL-Brasil - Invesalius 3.0b1: nova versão do software livre brasileiro para reconstrução 3D de imagens médicas - Software Livre

Invesalius 3.0b1: nova versão do software livre brasileiro para reconstrução 3D de imagens médicasFebruary 25, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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É com muito orgulho que nossa equipe divulga o lançamento do InVesalius 3.0as telas em nosso Trac. Beta 1. Para os que não conhecem, o InVesalius é um software livre para reconstrução 3D de imagens médicas – e está disponível sob GNU GPL 2. Para entender melhor o que é o programa, vejam


Invesalius3_promed_0446


O InVesalius foi integralmente escrito em Python e utiliza uma série de tecnologias livres. Para interface, por exemplo, foi utilizado wxPython. O software está disponível para Windows e GNU/Linux, tanto 32 bits, quanto 64. Logo também haverá instalador para MacOS X (aqueles que não aguentarem esperar o pacote oficial, podem rodar o InVesalius a partir do código fonte — ajuda é bem vinda).

Graças ao GNU gettext e ao Transifex, o InVesalius já foi traduzido para inglês, espanhol, português e francês (italiano e grego a caminho…).

Esta versão foi escrita do zero, para resolver problemas crônicos das versões anteriores. Estamos organizando o ciclo de desenvolvimento e releases, para facilitar contribuições externas. Saibam mais sobre este release e baixem o InVesalius. Esta versão já vem com um exemplo, para o pessoal que não é da área médica.

Toda forma de ajuda é bem vinda.
Por Tatiana Al-Chueyr:


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PSL-Brasil - Projeto Tradução Kernel Linux - Software Livre

Projeto Tradução Kernel Linux February 25, 2010, by Aurélio A. Heckert - No comments yet
This article's tags: traduçãolinuxKernelcompilação
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O centro de treinamentos de TI, Elaborata Informática, localizada em Curitiba, no Paraná, está patrocinando um projeto importantíssimo para a comunidade do software livre: a tradução para português dos menus de compilação do kernel do Linux.

O projeto foi batizado com o nome Kernel pt_BR. Sendo assim, a Elaborata Informática convida a todos para colaborar na atualização do patch, que atualmente encontra-se na versão 2.6.24, assim como para traduzir as novas versões. A história, assim como os arquivos, estão disponíveis no site: www.kernel-ptbr.org. [referência: kernel-ptbr.org]

Link: www.kernel-ptbr.org

 

Fonte: Infoblog


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PSL-Brasil - Software Público é destaque nas Ilhas Canárias - Software Livre

Software Público é destaque nas Ilhas CanáriasFebruary 25, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
This article's tags: Latinowaregestão hospitalar MedicalLuis FalcónCesar BrodCorinto MeffeRichard StallmanEspanhaCanáriasIWEEE 2010
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O Arquipélago das Ilhas Canárias fica na África, mas o território é espanhol. Representa uma parte da Comunidade Européia bem próxima ao continente africano. Um domínio que é resultado das grandes navegações. As Ilhas Canárias foram - e continuam sendo - para Espanha o que as ilhas da Madeira e de Açores foram para Portugal – um ponto estratégico de contato entre três continentes: o europeu, o africano e o americano.

O desenvolvimento encontrado em Canárias é uma demonstração de que é possível alcançar uma África com maior justiça social no futuro.

O IWEEE 2010 (International Workshop on e-Health in Emerging Economies) foi realizado na Gran Canaria, a qual - como o nome sugere - é a ilha mais importante do arquipélago. No local vivem em torno de um milhão de pessoas, sendo na principal cidade cerca de 600 mil habitantes. O aeroporto chama atenção pelo seu tamanho. Se trata do terceiro maior da Espanha. Seu tamanho deve-se à quantidade de turistas que chegam da Europa para fugir do frio e aproveitar temperaturas mais agradáveis (em torno de 20 graus na média).

Ao sobrevoar a ilha podem ser vistas pequenas plantações cobertas por “mantos” de estopa ou lona. Um dos motivos é que venta muito e é necessário proteger a plantação. Na ilha, a preservação é uma necessidade pois os espaços de plantação são muito pequenos e perder uma parte do cultivo pode significar perder tudo.

No caminho entre o aeroporto e o centro da cidade existe uma fábrica de dessalinização da água do mar. Algo que gera uma segunda preocupação na ilha: o saneamento. Há a conscientização de que não se deve poluir o mar de onde vem a água para o consumo das pessoas.

Um dos aspectos mais impressionantes da Gran Canaria vem da produção de energia. Toda energia é produzida na ilha. A energia é obtida por meio do vento, do Sol e das águas. Um sinal positivo, que demonstra a possibilidade concreta de buscarmos alternativas sustentáveis para gerarmos energia no futuro.

O evento começou com a abertura de Richard Stallman, falando sobre Ética e Software Livre. O Brasil contou com dois representantes: Cesar Brod, um dos mais antigos brasileiros que trabalham com software livre e Corinto Meffe, gerente de inovações tecnológicas do Ministério do Planejamento. Os dois foram responsáveis pela palestra de encerramento do evento. Momento em que apresentaram o histórico e o avanço do software livre no Brasil.

A programação do evento foi dividida em dois temas: saúde e tecnologia da informação, com base em software livre. Durante a abertura Stallman reforçou que a saúde é uma área onde o software livre precisa ser mais desenvolvido. “Se falamos em melhorar a saúde da população, devemos usar tecnologias livres”, disse Stalmann.

Durante os três dias houve um revezamento desses temas. Moses Isyagi de Ruanda na África apresentou sua experiência com telemedicina. José Caminero, médico e pesquisador espanhol, fez um profundo relato sobre tuberculose e AIDS, sendo enfático que se tratam de doenças relacionadas diretamente com a pobreza.

Luis Falcón, organizador e palestrante, abordou a solução de gestão hospitalar Medical, desenvolvida em software livre e que se encontra em funcionamento em pequenos hospitais na Argentina. Falcón, destacou a presença da comunidade brasileira, que tem ajudado na tradução da solução para português.

Cesar Brod fez um histórico de sua experiência com software livre, passando pelos estágios de experimento, disseminação, maturidade e consolidação. Brod reforçou a posição brasileira como referência no desenvolvimento de software livre e citou como exemplo o ambiente do Código Livre [http://www.codigolivre.org.br] que possui mais de dois mil projetos hospedados.

Corinto Meffe, fez a palestra de encerramento do evento e descreveu os estágios do software livre do governo federal desde 1998, quando já estava participando das atividades com software livre representando a empresa Dataprev, até 2010, último ano do governo Lula. Meffe, reforçou que todos os dados indicam o avanço do software livre no governo e deu o exemplo das 36 soluções disponibilizadas para sociedade no Portal do Software Público Brasileiro.

No final do evento os representantes dos países convidados definiram que a próxima edição do IWEEE 2010 será no Brasil durante a Latinoware em Foz do Iguaçu.

Mais informações sobre o evento, acesse http://www.iweee.org/



Fonte: Software Publico


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PSL-Brasil - Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento de Goiás estabelece metas para o processo de migração - Software Livre

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento de Goiás estabelece metas para o processo de migraçãoFebruary 25, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
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Processo de migração na Seplan deve atingir metas até o final do ano

O processo de migração para o Software Livre em Goiás tem acontecido de forma efetiva e gradual. Cada secretaria, empresa pública ou autarquia estadual, por meio de seus gestores de Tecnologia da Informação (TI), tem desenvolvido cronogramas próprios de migração que contemplam metas e prazos para substituição dos softwares proprietários. Este cronograma, também conhecido como roteiro de migração, é preenchido no portal do Software Livre de Goiás obedecendo a uma estrutura previamente estabelecida, mas que segue e respeita as características específicas das necessidades e particularidades de cada órgão.

Importância que ultrapassa o fator econômico

Mesmo antes do roteiro de migração e da lei e decreto que instituem e regulamentam o Software Livre nas estâncias públicas, grande parte dos órgãos da esfera estadual já reconheciam a importância da utilização de tecnologias livres. Um exemplo disso é a Seplan - Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento de Goiás, que iniciou estudos e a implantação do Proxy SQUID, do gerenciador de e-mail Zimbra e PFSENSE para firewall antes mesmo do decreto.

Após a criação do Programa Estadual de Migração para o Software Livre, a Seplan passou a desenvolver iniciativas de transição que pouco a pouco tem atingido todos os computadores do órgão. A gerente de Tecnologia da Informação (TI) da Secretaria, Rúbia Prado, esclarece que a meta é atingir no ano de 2010 o índice de 95% das estações de trabalho, com a instalação dos aplicativos de escritório BrOffice, que substituem a alternativa proprietária mais comum. Ainda neste mesmo ano, a gerente acrescenta que o objetivo é migrar 60% dos servidores de rede do órgão, restando apenas os computadores que funcionam com sistemas legados terceirizados de código fechado.


Rubia_seplan

Rúbia Prado - O Software Livre traz a possibilidade de independência tecnológica para Goiás

Ainda de acordo com Rúbia, os sites hospedados na Seplan (Seplan, Banco do Povo, Sepin, Sieg e Rede Goiás) estão sendo migrados de ASP para PHP e de Banco de dados SQL-Server para MySQL. A gerente de TI informa também que recentemente houve a uma parceria com o governo do Paraná, que proporcionou a substituição do sistema de Informações e estatísticas SEPINDADOS para o BDE – Goiás, com o envolvimento de desenvolvedores da Secretaria.

“Além de todos os benefícios citados, a Seplan economizará o montante de R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüênta mil reais) com licenciamento de softwares”, defende a gestora, acrescentando que além dos fatores econômicos, “o Software Livre é também uma ferramenta de ampliação da cidadania, difusão de conhecimentos e independência tecnológica”.

Seplan

A Seplan (Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento) é um órgão do governo do Estado de Goiás incumbido de gerenciar, coordenar e elaborar os programas orçamentários da administração pública estadual, bem como os sistemas estatísticos e pesquisas socioeconômicas no âmbito regional.

Dentro de suas atribuições, faz parte da Seplan de Goiás o Banco do Povo, que concede crédito ao micro e pequeno empreendedor, com objetivo de fomentar a geração de emprego e renda por meio da aquisição de ferramentas, equipamentos, veículos utilitários, maquinário e melhoria de instalações do micro e pequeno empresário. Outros programas desenvolvidos pela Seplan são o FCO - Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, o apoio a municípios e entidades e a instituição do Grupo de Trabalho para a Elaboração do Programa de Desenvolvimento da Área de Influência da Ferrovia Norte-Sul em perímetro goiano.

Por Vinícius Machado Luz  
25/01/2010 23:07

Fonte Software Livre Goiás


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PSL-Brasil - Para entender o interesse da Folha em bombardear o projeto de banda larga - Software Livre

Para entender o interesse da Folha em bombardear o projeto de banda largaFebruary 25, 2010, by Luis Henrique Silveira - No comments yet
This article's tags: UOLFolhabanda largaMídiaInternet
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1. Apesar do pioneirismo, da capacidade de se manter na liderança do mercado, da criatividade, 85% da receita da UOL provêm de assinaturas.

2. Trata-se de um cartório sem lógica econômica: para acessar a banda larga de uma operadora, o assinante precisa pagar para um provedor de acesso que nada tem a ver com a operação. Na verdade, já é possível ter banda larga sem o provedor. Mas a maior parte dos usuários não sabe disso.

3. Saindo a rede pública de banda larga, desaparece automaticamente a figura do provedor de acesso – que já deveria ter sido extirpada há tempos, porque é um cartório sem função econômica – inviabilizando a UOL.

Por aí se entende o interesse da Folha em bombardear o projeto de banda larga do governo. O que não se entende é recorrer a manipulações jornalísticas óbvias, sabendo que podem ser desmascaradas na hora pela blogosfera.

Por UMA LEI PARA VIABILIZAR O UOL

E quem que garantiu este cartório? Quem?

Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

[ EM 231 ] [ Estrutura ] [ Livro I ] [ Livro II ] [ Livro III ] [Livro IV ] [ DispFinTran ] [ Anexos ]

Brasília, 16 de julho de 1997; 176º da Independência e 109º da República.

Fernando Henrique Cardoso

Iris Rezende

Antônio Kandir

Sérgio Motta

Cláudia Maria Costin

Segundo a Lei Geral de Telecomunicações, art. 86:

A concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado somente pode fornecer o meio de telecomunicações para a interligação entre usuário e provedor. A hipótese de ela mesma prestar o Serviço de Conexão à Internet está condicionada a constituição de empresa com este objetivo exclusivo.

“Art. 86. A concessão somente poderá ser outorgada a empresa constituída segundo as leis brasileiras, com sede e administração no País, criada para explorar exclusivamente os serviços de telecomunicações objeto da concessão.”

A Anatel diz que o serviço de provedor de internet (ISP), segundo a lei, estaria enquadrado como sendo de valor adicionado, e não como de telecomunicações. Então, como as empresas de banda larga só possuem licença para ofertar serviços de telecomunicações, não poderiam oferecer diretamente o acesso.

Com está norma, o consumidor é obrigado a pagar em torno de 30 reais a mais, por um serviço, que tecnicamente não necessita somado com os preços já abusivos que são cobrados pelas operadoras devido à baixa concorrência do setor.

Por Aurelio

Nassif,

Existe um pouco de confusão sobre a utilização de provedores na Banda Larga. Para isso vou contar um pouco de história. Antigamente na época que o acesso era basicamente através de linha discada, não banda larga e utilizando a própria linha telefônica tínhamos que recorrer aos serviços dos provedores de acesso dos quais cito alguns exemplos como Mandic, Terra, ZAP e UOL dentre outros. Eles eram provedores de acesso porque através de seus servidores nos conectavam na nuvem da Internet utilizando seus próprios roteadores. Para isso tínhamos que discar um número que era atendido por um de seus modems.

Um dos primeiros serviços de banda larga que surgiu foi o Speedy da Telefonica. Esse serviço se utilizava de modems tipo ADSL que funcionam com pares. Um modem Speedy na casa do usuário ligado diretamente a um par instalado na própria estação telefônica. Através desse segundo modem a conexão com a Internet estava feita utilizando-se a própria rede da Telefônica..

Nesse caso a Telefonica passou a agir como provedora de acesso dispensando outros intermediários. Aí então começou o corporativismo ou lobby, enfim qualquer sinônimo que se queira dar para sacanagem. Os antigos provedores não teriam vez nesse serviço e então através da Anatel –aquela que deveria proteger os consumidores – criaram a obrigatoriedade dos usuários terem que contratar também esses antigos provedores. Havia muita discussão sobre isso no site da abusar (http://www.abusar.org) e os ditos provedores eram chamados de “flanelinhas da Internet”.

Uma das coisas que se aventou é que eles seriam necessários para se fazer a autenticação (usuário e senha) como se isso servisse para alguma coisa já que o usuário estava perfeitamente identificado através da própria linha telefônica. Não sei se hoje o Speedy exige a contrataçao desses provedores. Virtua e Ajato que utilizam cables modems não exigem mais. Hoje em dia, UOL, Terra e outras nada mais são que provedores de conteúdo, portais. Eles provem também contas de emails, serviços esses oferecidos gratuitamente por muitos sites como Yahoo, hotmail e outros. Quanto a essa iniciativa do governo não se trata de não exigir provedor. No caso a própria empresa vai fazer esse serviço não de graça e sim a baixo custo.

Autor: luisnassif


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