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Estabilidade, segurança e economia. Essas são as principais qualidades do Linux, na opinião do professor Carlos Eduardo Ferreira, chefe do departamento de Ciências da Computação do IME (Instituto de Matemática e Estatística) da Universidade de São Paulo, onde 70 computadores estão equipados com o sistema operacional.
"Os alunos desenvolvem programas que exigem muito das máquinas, e na época em que resolvemos migrar, em 1996, o Windows travava muito, sempre aparecia 'a famosa tela azul'", diz. O departamento optou por testar o Linux.
Nas máquinas usadas pelos usuários, a distribuição escolhida foi a Gentoo, considerada estável e bem adaptada a programas novos.
"A qualidade é superior. Acredito que as versões de Windows atuais tenham melhorado, mas decidimos manter o Linux. Há softwares livres muito melhores que os comerciais", afirma Ferreira.
Para ele, o modelo de desenvolvimento dos softwares -vários programadores, em vez de uma empresa- é responsável por dar aos softwares livres estabilidade e segurança superiores.
"Em um software de código aberto, todo mundo pode ver os comandos, sugerir alterações, melhorias e detectar falhas. Com isso, a evolução é mais rápida. Não quer dizer que o Linux seja imune a ataques. Mas por enquanto é bem menos visado".
Se para um ambiente de pesquisa e desenvolvimento o software livre é mais adequado, segundo o professor, para o usuário doméstico, é necessário fazer algumas ponderações.
"Tudo depende das aplicações que você usa. Se você precisa de recursos de escritório, é possível encontrá-las no software livre, mas há um certo trabalho de adaptação. Se você topar perder algum tempo para se acostumar com esses novos programas, ok, você poderá economizar dinheiro com licenças de softwares proprietários".
http://tecnologia.uol.com.br/especiais/ultnot/2005/08/18/ult2888u83.jhtm
Link: http://underlinux.com.br/noticia5380.html
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