quinta-feira, agosto 18, 2005

Plim! Plim! Hélio Costa questiona politica de software livre do governo




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O recém-empossado ministro das Comunicações, Hélio Costa, assume que uma de suas propostas para o ministério é fazer a inclusão digital, ou seja, proporcionar o acesso a computadores pelas pessoas mais pobres.

O ministro, entretanto, questiona a política de implantação do software livre dentro do governo, tanto para os programas de inclusão digital como para o uso nos órgãos públicos.


"Não tenho nenhuma limitação com relação ao software livre doméstico, comercial. Mas para o governo, temos que perguntar o seguinte: o projeto que estão propondo é uma grande revolução tecnológica ou é um modelo de negócio? Aqueles que estão propondo devem responder a essa pergunta", afirma Hélio Costa.

Em entrevistas à imprensa, Hélio Costa tem questionado a alegação de que o software livre elimina custos. Para ele, enquanto não há custos de licença, surgem custos de manutenção.

Sérgio Amadeu, que está deixando o cargo, mas ainda é presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), órgão ligado à Casa Civil da Presidência da República e responsável por coordenar a adoção de software livre no governo federal, diz que já solicitou uma audiência com o novo ministro para explicar pessoalmente as vantagens do uso do software livre. "Ele (Hélio Costa) não tem noção ainda dos valores que estão envolvidos nisso, mas eu tenho certeza que, na hora que ele vir isso, vai ter clareza total sobre a dúvida que ele tem sobre suporte".

Amadeu diz que existe uma pressão por parte das empresas que monopolizam o mercado mundial de software e um lobby dentro do próprio governo para paralisar a ação do software livre.

"Essa coisa que falam para o ministro, que é mais caro e tal, na hora que uma empresa vai assumir o que vai usar e ela descobre o software livre, não adianta usar o FUD (fear, uncertainty and doubt - em inglês, medo, incerteza e dúvida), uma tática muito comum na área de tecnologia pelo fato de as pessoas não dominarem o assunto".

(Agência Brasil)


Fonte: IDG Now


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