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Somente 2% dos milhares de desenvolvedores que trabalham com software de código aberto no mundo são mulheres. Já na na indústria de software proprietário a presença feminina é de 25%.
Os dados foram levantados durante um painel de discussões no evento O'Reilly Open Source Convention, realizado no Estado norte-americano do Oregon.
Para os integrantes do painel de discussões, as mulheres enfrentam barreiras como machismo ou grupos fechados de homens que desencorajam sua participação nesta área.
Uma das idéias para alavancar a presença feminina nesta área é a criação de grupos em algumas comunidades de software livre, afirmou Danese Cooper, membro do Instituto de Código Aberto e defensora de aplicações abertas na Intel.
Na comunidade de desenvolvimento Debian, por exemplo, pelo menos um grupo, chamado Debian Women, foi criado. Até agora quatro mulheres se juntaram, ao projeto por conta do grupo. A criação de uma turma na comunidade de desenvolvedores de código aberto Apache também está em avaliação, informa Cooper.
Na opinião de Mitchel Baker, presidente da Mozilla Foundation, envolver-se em um projeto de código aberto significa ser persistente. Um dos problemas, segundo ela, é administrar a família e o tempo que os projetos de código aberto exigem dos desevolvedores. Baker declarou que não teria conseguido se dedicar tanto ao Mozilla se seu marido não tivesse ajudado a cuidar de seu filho de sete anos.
Zaheda Bhorat, gerente de projetos de código aberto no Google, concorda que o tempo exigido nestes projetos é grande. "É preciso abrir mão de noites e finais de semana", diz a participante do painel.
Fonte: IDG Now!
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