Fonte:
SÃO PAULO – Durante passagem pelo Brasil na semana passada, Jonh Maddog Hall, presidente da Linux Internacional, esclareceu que a cobrança pelo uso da marca Linux já vem ocorrendo há algum tempo. Porém, essa prática ainda não acontece de forma ostensiva em todos os países.
Maddog diz que a medida não tem nada a ver com a filosofia do sistema de código aberto, que continua com distribuição livre. Ele também preside o Linux Mark Institute (LMI), organização sem fins lucrativos que defende o uso do nome Linux, e reforça que a cobrança de sublicença é apenas para as empresas que usam a logomarca com finalidade comercial.
Já os que utilizam a marca Linux em projetos que não visam lucros estão isentos de qualquer taxa. Os que vendem serviços e produtos que levam a logomarca do sistema operacional de código aberto pagam uma assinatura anual de uma sublicença de acordo com seus rendimentos. Essa taxa pode ir de 200 até 5 mil dólares, conforme o volume de negócios.
O guru de software livre diz que a cobrança pelo uso comercial da marca Linux começou há cerca de sete anos, mas que nem todos sabem desta prática. Marcelo Marques, executivo da 4Linux, especializada em serviços e treinamento baseados em software livre, é um dos que não tinham conhecimento da taxa. Marques acha correta a cobrança e passará a pagá-la a partir deste ano.
Esta decisão foi tomada pelo criador do Linux, Linus Torvalds, para evitar que o nome Linux seja utilizado de forma imprópria. A preocupação de Torvalds com essa questão surgiu após a criação do site Linuxchix.com que não tinha nada a ver com o portal da comunidade Linuxchix.org.
Como se trata de uma medida de proteção que favorece todos, Maddog diz que a comunidade tem aceitado pagar a sublicença, pois entende os benefícios. Porém, ele admite que o mercado ainda carece de informação sobre este assunto.
Edileuza Soares, do Plantão INFO
Nenhum comentário:
Postar um comentário