Por - Maurício Grego

1251335934922_58Nova campanha da Free Software Foundation tenta convencer os usuários de que a Microsoft é mesmo o império do mal.

A organização fundada e dirigida por Richard Stallman colocou no ar o site Windows 7 Sins (pecados do Windows 7). Logo na página inicial, o site diz que "o software proprietário em geral e o Microsoft Windows em particular prejudicam todos os usuários de computador". Depois, segue afirmando que o Windows 7 comete sete pecados capitais: envenenar a educação, invadir a privacidade, comportar-se como um monopólio, aprisionar o usuário, abusar dos padrões, obrigar ao uso de proteção contra cópia de conteúdo e ameaçar a segurança.

A Free Software Foundation diz que enviou cartas a 499 empresas da lista Fortune 500 - as maiores companhias dos Estados Unidos. Acho que não preciso dizer qual foi a única, entre essas 500, para a qual a mensagem não foi enviada. A carta diz que o Windows 7 pode comprometer a privacidade, a segurança e a liberdade das empresas. Em vez dele, a FSF conclama as empresas a usar software livre. "Instalar o Windows 7 só vai deixar vocês mais presos e dependentes deles", conclui.

Boa parte do que a FSF diz é verdade. Não há dúvida, por exemplo, de que os fabricantes fazem o que podem para arrancar cada vez mais dinheiro dos seus clientes. Vender novas versões dos produtos periodicamente é parte do modelo de negócios da indústria do software. Mas essas práticas estão  de acordo com as regras do capitalismo. Não são ilegais e nem são consideradas antiéticas pela maioria das pessoas.

Stallman já declarou que prefere usar software ruim a usar programas proprietários. Para ele, é uma questão de princípios. Mas a maior parte da humanidade não pensa assim. Os usuários tendem a ser pragmáticos e adotar o software que mais bem atende às suas necessidades - independentemente de ser livre ou proprietário. Por isso, não me parece que essa campanha vá influir nas vendas do Windows 7.

 Blog do Maurício Grego

Fonte: Info Online