OSA + OW2 = Força máxima para o Open Source October 5, 2009, by Miguel Matiolla - No comments yetViewed 40 timesPor: Cristina De Luca
A notícia chegou no fim de semana, como uma das grandes novidades do Open World Forum, realizado nos dia 1 e 2 de outubro, em Paris, na França. A Open Solutions Alliance (OSA) e o Consórcio OW2 decidiram se fundir. A intenção é unir esforços em prol do mocimento open source.
O OW2, com sede em Paris, nasceu a partir dos interesses da Bull, France Telecom e INRIA em promover o uso de padrões abertos no setor público, principalmente nos países da União Européia. E tem hoje, em seus quadros, empresas como a Funambol, Red Hat, Talend, e a and China's National University of Defense Technology.
A OSA, por sua vez, nasceu na Califórnia, Estados Unidos, fundada por empresas privadas interessadas em promover a adoção de produtos open source no mercado corporativo. Alista de associados inclui nomes como SourceForge, Ingres, e Unisys.
Juntas, as duas entidades, de perfil totalmente complementar, esperam tornar o movimento Open Source mais consistente entre empresas, escolas e governos de diversos continentes.
"Quando você olhar para os pontos fortes de cada organização, em tecnologia e presença no mercado, bem como o posicionamento global de nossos membros, percebemos que a OSA e o OW2 são como peças de um quedra-cabeças, à espera de se unirem para formar um só bloco. Podemos fazer muito mais juntos do que separados, e uma entidade combinada irá fornecer uma voz única para todo o mundo open source e uma piscina exclusiva global de recursos de fonte aberta ", disse Cedric Thomas, CEO da OW2.
O nome da nova entidade e a data de início de operação ainda não foram anunciados.
Brasil no Open World Forum
O Brasil, aliás, foi uma das estrelas dos debates da manhã de sexta-feira, dia 2 de outubro, por conta do pragmatismo e interesse em promover padrões abertos na esfera pública. Em destaque, o Portal do Software Público Brasileiro. A apresentação dessa iniciativa brasileira, que começa a se expandir para a América Latina e Caribe graças a um projeto do PNUD em parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, foi coordenada por Christiana Freitas, professora da Universidade de Brasília, autora de um estudo, em andamento, sobre os impactos econômicos do portal. Os resultados parciais desse estudo podem ser obtidos no endereço http://www.softwarepublico.gov.br/result_pesquisa.
Os governos do Paraguai e Uruguai já se comprometeram com a o modelo de software público desenvolvido pelo Governo Brasileiro, em torno do projeto Software Público Internacional, lançado na cidade de Havana, em Cuba, no mês de fevereiro, e sobre o qual falamos aqui.
Atualmente, mais de 30 soluções open source estão disponíveis através do Portal do Software Público Brasileiro. Uma pesquisa internacional realizada pela Rede Colaborativa de Software Livre e Aberto da América Latina e Caribe - RCSLA, encerrada no mês de agosto,identificou aquelas prioritárias para uso por outros países. O software CACIC e a plataforma i-Educar serão as primeiras soluções a ganharem versões em espanhol e inglês.
A comunidade CACIC já conta com apoio da empresa CentroLinux, do Uruguai e do ISEIT-Instituto Superior de Estudos e Investigações Tecnológicas, da Venezuela, para o trabalho de internacionalização. Já a solução i-Educar tem apoio do governo do Paraguai.
As soluções Ginga (middleware brasileiro para TV Digital e IPTV), InVesalius e LightBase também têm projeto de internacionalização e seus coordenadores técnicos já se preparam para oferecer, ainda este ano, sua versão em inglês.
Fonte: Convergência Digital
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