Aparelho chega ao mercado nacional na terceira semana de novembro

A Claro e a Motorola trarão ao Brasil um celular com o Android. A previsão é que o aparelho chegue ao mercado nacional na terceira semana de novembro. As companhias estabeleceram contrato de exclusividade para comercialização do dispositivo até primeiro trimestre de 2010.

O primeiro telefone da fabricante embarcado com o sistema operacional do Google foi apresentado no início de setembro, nos Estados Unidos e segue um ritmo de lançamento mundial. Batizado de DEXT, trata-se de um celular 3G com diversos serviços agregados.

O produto traz, por exemplo, a tecnologia MOTOBLUR que faz com que os usuários estejam permanentemente conectados ao mundo virtual e acessem com mais facilidades redes sociais. "Esse é o maior lançamento do ano", define Sérgio Buniac, vice-presidente da Motorola Brasil.

Por sinal, o executivo se mostra bastante entusiasmando com as possibilidades do produto no mercado nacional. "O Brasil é o país com maior penetração em redes sociais", comenta o VP, citando que 80% dos brasileiros usam esses mecanismos e 57% acessam sites de relacionamento pelo menos uma vez ao dia .

"Não tenho dúvida que as redes sociais terão participação crescente nas comunicações", pondera João Cox, presidente da Claro, projetando que mecanismos que simplifiquem processos de comunicação serão muito importante para o futuro da indústria de telecom.

Segundo o executivo, a parceria com a Motorola no lançamento do BLUR representa o primeiro movimento de "um conjunto de ações que serão apresentados a partir da próxima semana". A promessa de Cox: "vamos balançar o mercado com propostas muito agressivas na questão de dados".

No dia 5 de outubro, a Claro começou a comercialização de pacotes de banda larga pré-paga ao preço de R$ 20, por dia, ou R$ 51, por semana. "Vamos evoluir esse programa", anuncia o presidente.

No que se refere ao DEXT, a política de preço ainda está sendo definida. "É um aparelho caro, no mesmo nível do iPhone", antecipa Cox. A operadora trabalhará, dessa maneira, com dois cenários: subsidiando o telefone ao cliente mediante assinatura de um contrato de dados ou fornecendo o aparelho desbloqueado pelo preço de tabela.

De acordo com o presidente, um pacote para o mercado corporativo está sendo desenhado. A certeza de Cox é que a plataforma do Google tem apelo a esse segmento, pois permite agregar uma série de aplicações.

Fonte: IT Web