28 de Julho de 2009 - 17h07 - Última modificação em 28 de Julho de 2009 - 18h25
Hélio Costa diz que Telefônica não cumpriu as exigências para a liberação da venda do Speedy
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse hoje (28) que a empresa Telefônica ainda não cumpriu todas as exigências impostas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a liberação da venda do serviço de banda larga Speedy. Costa, que na semana passada defendeu a retomada da comercialização do serviço, disse que está “reavaliando sua posição”. “Tive informações de que ainda precisa de mais participação da empresa”, argumentou o ministro, sem dar maiores detalhes.
Hélio Costa participou hoje (28) da divulgação de dois editais da chamada pública para a seleção de projetos, que receberão recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). O processo vai selecionar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, que receberão apoio financeiro no valor total de R$ 110 milhões, em três anos.
Para Costa, em um momento em que os mercados do mundo inteiro enfrentam crises, é preciso aproveitar para fazer investimentos, que coloquem o Brasil em vantagem. “Estamos convictos de que é o momento de fazer apostas no futuro. Sabemos que a inovação tecnológica tem seu tempo de maturação: pesquisas feitas hoje renderão frutos em dois ou três anos”, afirmou.
Costa não quis comentar a decisão do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça de multar as empresas de telefonia Claro e Oi/Brasil Telecom por descumprimento às regras da Lei do Call Center. Segundo ele, o aumento do número de reclamações pode estar ligado ao aumento do número de usuários dos serviços de telecomunicações.
O ministro também informou que vai se reunir amanhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar da liberação de recursos para a Conferência Nacional de Comunicação, que será realizada em dezembro. O orçamento inicial do evento, previsto em R$ 8,2 milhões, caiu para R$ 1,6 milhão.
Edição: Antonio Arrais
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