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O diretor do Departamento de Temas Científicos e Tecnológicos do ministério de Relações Exteriores, embaixador Antonino Marques Porto, disse estar confiante no avanço da implantação do software livre para facilitar o acesso à tecnologia da informação e reduzir a exclusão digital que existe no mundo.
A democratização do uso dos equipamentos é um dos temas da Conferência Regional da América Latina e Caribe Sobre Sociedade da Informação, que reúniu especialistas, representantes de governos, da sociedade civil e de ONGs, no Rio de Janeiro. Já foram realizadas Conferências Regionais na África e no Egito. O encontro é preparatório para segunda fase da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação de chefes de estado e de governo que vai acontecer em novembro, em Tunis, na Tunísia.
O embaixador explicou que a utilização de software livre como forma de ampliar o acesso dos usuários, principalmente para os de renda mais baixa, é uma proposta defendida pelo Brasil. Agora, segundo Marques Porto, a idéia é mostrar como o país conseguiu operacionalizar o acesso. "Com o software livre e com governança da Internet, queremos que os documentos da Segunda Fase da Cúpula a começar daqui reflitam da forma mais consensual possível a experiência de sucesso do Brasil, que podem ser demonstrativos de esforços bem sucedidos ou no bom caminho de países em desenvolvimento com vistas a obter o desenvolvimento com inclusão digital", explicou.
O embaixador acredita que os documentos da Conferência Regional vão mencionar ainda a televisão digital e rádios com bases comunitárias, todos voltados para interatividade, desenvolvimento e inclusão digital. Entre as experiências que serão mostradas na Conferência está um programa com a utilização de software livre desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para pessoas com deficiências visuais.
Na primeira fase da Cúpula, realizada no fim de 2003, em Genebra, foram produzidos dois documentos, um com os princípios e o outro com planos de ação. O embaixador disse que, agora, no encontro do Rio, também serão produzidos dois documentos, com Plano de Ação que terá metas específicas e concretas. O outro documento será uma Declaração de Princípios onde se quer ver ressaltada a filosofia da sociedade da Informação na América Latina e Caribe.
Fonte: Agência Brasil
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