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Trata-se do primeiro componente eletrônico da história com um microorganismo vivo em seu interior.
São Paulo - Cientistas da Universidade de Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos, conseguiram criar com êxito aquele que parece ser o primeiro chip biológico. Ravi Saraf, um dos responsáveis pela equipa, explicou à revista "Nature" como todo o processo se desenrolou.
No processo de criação do inédito dispositivo, foi usado um chip de silicone de eletrodos de ouro. A este, foi adicionada uma ´cobertura´ formada por um tipo de bactéria, com o nome científico Bacillus cereus , comum em alguns alimentos,como grãos, cereais e vegetais.
“O mais incrível é que a bactéria mostrou ser bastante resistente e é capaz de sobreviver por largos períodos de tempo, mesmo em condições adversas. Sem nutrientes, consegue manter-se viva no interior do chip durante mais de um mês”, explicou Ravi Saraf, da equpe da Nebraska-Lincoln, à revista "Nature”.
Segundo Saraf, em futuro próximo será possível utilizar organismos vivos como fonte de energia para alimentar sistemas eletrônicos, como os sensores de umidade.
João Magalhães
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