Durante o Seminário, as empresas e profissionais apresentam relatos de sucesso e aplicações adotando plataformas livres. “As ações transformadoras deliberadas pelo fortalecimento do mercado de software livre, têm gerado novas demandas institucionais e públicas como forma de integrar os usuários e a rede de atendimento em torno de um novo modelo de negócios” declara Corinto Meffe.

O tema municipal também está presente nas ações de apoio tecnológico do Governo Federal, através do programa 4CMBr-Comunidade, Conhecimento, Compartilhamento e Colaboração dos municípios brasileiros,vinculado ao Portal do Software Público.” É um local onde os representantes dos municípios podem compartilhar seus conhecimentos e ainda ter acesso à várias soluções que podem ser utilizadas pelas prefeituras” explica Luis Felipe Costa, coordenador do 4CMBr.

Na programação da Agenda de Negócios, a InfoBrasil 2009 desenvolve nove temas gerais. No dia 28 de maio é realizado o Seminário de Software Livre. Corinto Meffe, que também é Gerente de Inovações Tecnológicas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, falará sobre o “O impacto do software público na sociedade brasileira”. Na seqüência de palestras já confirmadas destacamos: a apresentação de César Brod, com a palestra “Se eu fosse a Microsoft” e de Carlos Hitoshi Morimoto, abordando o tema “Processamento de Imagens Aplicado à Interação Homem Máquina”.

A consolidação do software público no mercado nacional tem gerado oportunidades e estimulado os investimentos por meio de iniciativas privadas e públicas. Com uma estrutura tecnológica baseada na Web 2.0, o ambiente é favorável pela utilização e ações realizadas com a oferta, a demanda e o prestador de serviços de cada software.

Durante o evento será debatido o conceito de software público e o caráter estratégico da produção de programas de computadores em tempo de crise. A produção de softwares livres por parte dos órgãos públicos é vista como polêmica por certos profissionais da máquina pública. Eles alegam que o Estado investe dinheiro na produção do software, e que deveria vendê-lo, como se fosse o produto de uma empresa de software proprietário tradicional.

Para questionar esse tipo de afirmação, e ainda oferecer uma alternativa àquele que usa o software proprietário, com um modelo de negócios sustentável, o Ministério do Planejamento, por meio da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, está promovendo a idéia do software público participando de eventos de discussões livres que acontecem por todo País.