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O debate ocorreu no III Fórum de Software Livre do Rio de Janeiro:
No jogo entre o monopólio proprietário contra o oligopólio livre, onde estarão as empresas nacionais?
# posted by Online @ 4:05 PM
Provocado por Ricardo Filipo, presidente do Instituto Brasil (IBPAS) Padrões Abertos em Software, sobre que tipo de apoio as empresas que o integram poderiam vir a ter da Fenainfo, Maurício Mugaini, presidente da entidade, foi didático e enfático:
"Estamos todos convidados para um grande jogo. De um lado está o monopólio do software proprietário. Do outro, o oligopólio do software livre. Eu digo para você que, se essas impresas quiserem fazer parte do time do oligopólio do softare livre, contarão com todo o nosso apoio".
Governo não transformou o software livre em um modelo estruturante "Não somos prestadores de serviço. Somos produdores de software. E gostaríamos que o governo apenas nos deixasse crescer como tal e não venha com diversionismo para permitir que as estatais voltem a atuar no nosso mercado", provocou Mauricio Mugaini.
"O que queremos é que o software livre venha a ser de fato uma alternativa para o desenvolvimento e fortalecimento da indústria nacional de software", completou ele, lembrando que antes de defender o software livre o governo deveria estar preocupado em defender o software nacional, um dos quatro pilares da política industrial.
Segundo Mugnaini, o que se esperava era que a adoção do software livre pelo governo resultassee na racionalização dos gastos com a implementação de processos de informatização. O que não aconteceu. O governo fez muito pouco ou quase nada para evitar que o software livre fosse visto mais como adversário da indústria nacional de software, do que como alternativa capaz de gerar resultados através de um modelo adequado e lucrativo.
"Toda a vez que levantamos a bandeira da indústria nacional, imediatamente nos relacionam à reserva de mercado. Assim fica muito difícil construir uma marca Brasil forte", lamentou Mugaini.
Fonte: O Dia Online
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