O Parque Tecnológico Itaipu (PTI) dá exemplo quando o assunto é software livre. Desde que foi inaugurado, em 2003, o Parque tem suas atividades na área de informática baseadas na utilização do software livre. Hoje, nas estações de trabalho, 90% utilizam Linux e BrOficce e 91% dos servidores corporativos utilizando software livre tanto para trabalhos diários como para projetos.

A infraestrutura do PTI é baseada em software livre. “Só quando é comprovadamente impossível a utilização do software livre que utilizamos o software proprietário”, destaca o gerente de TI, Silvio Mendes. De acordo com Mendes, entre as vantagens do software livre estão a oportunidade de negócios, a economia e a independência.

A Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) é uma das signatárias do Protocolo Brasília, documento elaborado para firmar compromisso entre organizações para utilização do Open Document Format - Formato Aberto de Documentos (ODF) como padrão para o armazenamento de documentos internos e para a troca de documentos com as demais organizações signatárias do protocolo.

Exemplos da utilização do software livre no Parque não faltam. No Centro Internacional de Hidroinformática (CIH) toda a plataforma de geoprocessamento é feita em software livre. Assim como no Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (ITAI), que desenvolve sistemas em tempo real de automação baseados em software livre. Além disso, empresas incubadas são especializadas nas melhorias de sistemas em código aberto.

“A utilização do software livre permite que novas empresas se desenvolvam como é o caso do PTI, temos diversas empresas que trabalham com plataformas livres, seja ela na questão de gerência de rede, de infraestrutura, sistemas operacionais como também aplicações baseadas em software livre”, disse o superintendente do PTI, Juan Carlos Sotuyo.

Protocolo Brasília

O Protocolo Brasília ODF é um documento elaborado para firmar compromisso entre organizações para utilização do ODF como padrão para o armazenamento e troca de documentos com as organizações signatárias do protocolo.

Após a assinatura, o ODF deve ser divulgado internamente na organização, que também deve promover a utilização de programas compatíveis ao formato. Além disso, para compartilhar as experiências de sucesso, agilizando e simplificando a migração para ODF, as organizações signatárias assumem o compromisso de compartilhar as soluções que possam acelerar a adoção do ODF.

* fonte: Latinoware 2010