quinta-feira, abril 23, 2009

Agência Brasil - Para associação, Brasil pode ser segundo maior exportador de tecnologia da informação - Internet

 
23 de Abril de 2009 - 06h44 - Última modificação em 23 de Abril de 2009 - 08h02


Para associação, Brasil pode ser segundo maior exportador de tecnologia da informação

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - O Brasil subiu da décima posição em 2005, como destino para a terceirização de serviços de tecnologia da informação e de comunicação (TIC), para o quinto lugar em 2007, de acordo com relatório produzido pela consultoria internacional AT Kearney para a Associação Brasileira das  Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

Segundo o presidente da Brasscom, Antonio Gil, o Brasil tem condições de disputar o segundo lugar no ranking mundial com países como México, Rússia, China e Filipinas, ficando atrás apenas da Índia.

O estudo referente a 2008 ainda não foi concluído, mas Gil acredita que o Brasil tenha melhorado de posição. A classificação anual dos países  no mercado de TIC leva em consideração fatores como facilidades de fazer negócios, custos, conhecimento e mão-de-obra.

O mercado global de offshore outsourcing, que é a terceirização de serviços de TIC feita fora do país de origem, apresentou faturamento de US$ 1,2 trilhão no ano passado, dos quais  US$ 70 bilhões foram serviços exportados. Desse total, o Brasil participou com US$ 1,4 bilhão, o que representou crescimento de 75% em relação ao ano anterior.

Para 2009, Antonio Gil revelou que o objetivo é alcançar exportações de US$ 2 bilhões, “com perspectiva de ser um pouco maior do que isso”.  O total exportado mundialmente de serviços e softwares (programas de computador) deverá atingir cerca de US$ 84 bilhões no próximo ano. “Um crescimento de 20%, mesmo pós-crise financeira internacional”, observou.

O estudo mostra que entre 2008 e 2010, a exportação de offshore outsourcing passará de US$ 70 bilhões para cerca de US$ 100 bilhões, com sinais positivos para o Brasil. Partindo do pressuposto de que a Índia continuará detendo 50% desses US$ 30 bilhões adicionais, existirão no mercado US$ 15 bilhões anuais que serão disputados pelos demais países produtores de TIC, entre eles o Brasil, estimou Gil. “Dos quais nós queremos pegar US$ 2 bilhões agora e US$ 3,5 bilhões em 2010”, acrescentou.

Nas próximas duas ou três semanas, o presidente da Brasscom deverá apresentar  ao governo federal um novo estudo sobre o setor de infra-estrutura de TIC. Já batizado de Programa de Aceleração do Crescimento da Tecnologia da Informação (PAC da TI), o estudo identifica os gargalos ao crescimento do setor e o que precisa ser feito em áreas como banda larga e redução de impostos.




 


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