terça-feira, abril 21, 2009

Agência Brasil - Novo sistema de compras eletrônicas trará economia para os cofres do Rio de Janeiro - Internet

 
6 de Abril de 2009 - 18h47 - Última modificação em 6 de Abril de 2009 - 19h00


Novo sistema de compras eletrônicas trará economia para os cofres do Rio de Janeiro

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - O governo fluminense está se preparando para lançar, já em setembro próximo, os primeiros módulos do novo Sistema Integrado de Gestão de Aquisição (Siga) para uso na elaboração de processos de compras eletrônicas de órgãos do Executivo do estado do Rio de Janeiro.

“E os pregões propriamente ditos já estarão operando com o Siga no ano que vem, a partir de abril”, disse hoje (6), em entrevista à Agência Brasil o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa.  A expectativa é que todo o sistema esteja implantado  nos órgãos  do governo do Rio de Janeiro até dezembro de 2010, “com 100% das facilidades previstas”.

Sergio Ruy Barbosa avaliou que a economia para o estado poderá ser de até R$ 600 milhões por ano. O investimento no Siga em dois anos chega a R$ 6 milhões. “R$ 6 milhões para economizar R$ 600 milhões por ano é uma bela relação custo/benefício”, afirmou.

De acordo com o secretário, os recursos gerados pela economia de custos serão direcionados para os setores considerados prioritários no planejamento do estado, como segurança, infra-estrutura, educação e saúde.

Segundo Barbosa, sem o Siga, um processo simples de compra de um bem ou serviço comum demora em média cerca de 90 dias, ou 12 semanas, para ser executado. Mas com o sistema eletrônico, o prazo poderá ser diminuído em pelo menos cinco semanas. “É uma redução  na casa dos 40%”, estimou.

O Siga terá um módulo de cotações de preços disponíveis, praticados pelo estado do Rio de Janeiro, que vai incluir uma família de preços e de itens mais adquiridos pelo governo. Os preços serão objeto de pesquisa de mercado e cotação periódicas. “Então, nós estamos imaginando que a formação do preço base  para a licitação vai ser  mais bem feita. E isso vai gerar uma redução nos custos”, afirmou.

Haverá também uma maior competição. O uso de um sistema próprio para a realização de pregões vai aumentar a utilização desse tipo de ferramenta de licitação dentro do estado, “que já cresceu muito”. Do mesmo modo, será feito o acompanhamento da execução  dos contratos, dando ao Executivo condições de verificar se os recursos orçamentários estão sendo observados. “Vai haver uma melhor gestão do gasto, no sentido global”, disse o secretário.

Apesar de ser uma plataforma única, operada pela internet, o Siga atenderá às especificidades de compras de cada secretaria. “O sistema vai ser customizado para essas instituições e elas vão ter que se adaptar às necessidades de modificação de processos para utilização do sistema. Vai haver uma mudança  em termos de procedimentos que o estado está utilizando há mais de 30 anos”, afirmou.

A execução do sistema, entretanto, continuará sendo descentralizada. Segundo informou Barbosa, a melhor maneira de descentralizar é permitindo aos órgãos “que tenham agilidade, processos seguros, facilidades para a execução do processo de compras e a possibilidade de os órgãos centrais do governo poderem estar acompanhando tudo com uma visão global, centralizada”.

O Siga está sendo desenvolvido pela empresa nacional M2M Digital, enquanto a consultoria de implantação é feita pela Accenture. O contrato com esse consórcio foi assinado pelo governo fluminense em dezembro do ano passado.




 


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