quinta-feira, outubro 16, 2008

Agência Brasil - Anatel tenta derrubar na Justiça liminar que impede fusão de teles - Internet

 
16 de Outubro de 2008 - 13h47 - Última modificação em 16 de Outubro de 2008 - 15h03


Anatel tenta derrubar na Justiça liminar que impede fusão de teles

Lourenço Canuto*
Repórter da Agência Brasil

 
envie por e-mail
imprimir
comente/comunique erros
download gratuito

Brasília - A Procuradoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tenta derrubar na Justiça a liminar concedida à Associação dos Provedores de Internet e Serviços de Multimídia (Abramulti) que proíbe a apreciação dos artigos 14 e 15 do Plano Geral de Outorgas (PGO). Com a liminar fica vetada a fusão de empresas telefônicas. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, ninguém da diretoria vai comentar o assunto até que haja uma decisão final da Justiça.

O juiz substituto da 13ª Vara Federal do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, concedeu liminar em ação movida  pela Abramulti com objetivo de  impedir a deliberação do artigo do PGO (Plano Geral de Outorgas) que permite a compra de uma concessionária de serviços de telefonia fixa por outra.

A Abramulti alega, na ação, que as pequenas prestadores de serviços de acesso à internet e de comunicação multimídia estariam ameaçadas com a “abrupta reformulação da atual regulamentação das telecomunicações no país, anunciada pela Anatel”.

De acordo com a Abramulti, a mudança proposta pela Anatel “proporcionaria uma verdadeira cartelizarão do  mercado de telecomunicações, ao permitir a concentração do mercado sob o poder daquele único grupo econômico que vier a se formar”.

Enquanto isso, a sessão que iria se iniciar às 14h para fazer alterações no PGO e no Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações (PGR) foi transferida para as 15h30 pelo presidente da agência, Ronaldo Sardenberg. 

O presidente da Abramulti, Adelmo Santos, disse no plenário que uma fusão como a da OI com a Brasil Telecom significaria "dar de presente ao novo grupo que seria formado um tipo de serviço que não lhe foi concedido originalmente, quando da concessão".

Ele argumenta que o consumidor tem visível prejuízo com a fusão e questiona que, em vista da crise financeira internacional atual, a Telecom pode não ser comprada pela OI. Nesse caso estaria aberto o precedente de negociação semelhante entre empresas mais fortes, o que afetaria a concorrência e por conseguinte o interesse do consumidor. O sistema telefônico do país, nesse caso, poderia ficar sob o controle estrangeiro o que não é recomendável, defende Adelmo.





* A matéria foi ampliada. Colaborou Aécio Amado  


Agência Brasil - Anatel tenta derrubar na Justiça liminar que impede fusão de teles - Internet

 



 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aúncio