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A política de software livre conduzida pelo governo federal mantém o seu rumo, delineado desde 2003 e apresenta resultados nunca vistos em outros governos. Isso é o que afirma o secretário de Logística e Tecnologia da Informação, Rogério Santanna, ao comentar as declarações recentes de Marcelo Branco, um dos articuladores do Projeto Software Livre Brasil.
SLTI: software livre gera resultados nunca visto
Branco trabalhou como consultor do governo federal, auxiliando na definição da posição oficial do país na Cúpula Mundial da Sociedade da Informação e recentemente declarou que cortes no orçamento e falta de experiência técnica foram os fatores que levaram ao atraso da implementação do projeto de utilização de software livre pelo governo federal, no processo conhecido como "migração".
Em nota à imprensa, a SLTI declarou também que a Secretaria está desenvolvendo soluções com licença livre que utilizam hardware comoditizado baseadas em computação de grades e clusters. Essas arquiteturas possibilitam o compartilhamento de recursos para o aproveitamento de capacidades ociosas e permitem que computadores trabalhem em conjunto para executar aplicações ou realizar outras tarefas.
O secretário também citou a disponibilização de softwares livres desenvolvidos pelo governo, como o caso do Configurador Automático e Coletor de Informações Computacionais (Cacic) que possibilita o levantamento de diversas informações sobre o hardware e o software das estações de trabalho, além de documentos como o "Guia de Migração para Software Livre".
No depoimento em Túnis, o articulador do PSL-Brasil, afirmou que houve "queda de braço" entre gestores do governo, ligados ao Instituto de Tecnologia da Informação (ITI) e ao Ministério do Planejamento, o que atrapalhou politicamente o andamento da implantação do software livre ao longo deste ano.
Quarta-feira, 30 novembro de 2005 - 13:12 COMPUTERWORLD
Fonte: IDGNOW
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