O Cpers, sindicato dos professores estaduais do Rio Grande do Sul filiado à CUT, preferiu não se manifestar sobre a discussão judicial em torno do Professor Digital, que opõe o governo do estado e a Associação Software Livre e BrOffice.

Em matéria sobre o assunto na edição de março do jornal interno Sineta, o sindicato apenas desmente informações que teriam sido divulgadas por algumas coordenadorias de educação e agências do Banrisul dando conta que a ação que suspendeu a entrega dos notebooks teria partido do Cpers.

"Independente do mérito da questão e da legalidade ou ilegalidade da licitação, o Cpers não foi o autor da medida judicial que suspendeu a compra dos computadores", afirma a nota.

Mais de 36 mil professores gaúchos já haviam mostrado interesse em participar do Professor Digital, programa do governo estadual por meio do qual seriam oferecidos notebooks Lenovo, Itautec e Positivo com custos subsidiados em 36 parcelas de R$ 50 mensais.

Associação Software Livre e BrOffice obtiveram na justiça a paralisação do programa no final de fevereiro, alegando irregularidades no processo de compra, uma vez que a aquisição das máquinas por parte do governo foi feita antes de que o assunto fosse regulado por lei na Assembléia Legislativa.

Na AL, o projeto do governo recebeu emendas que garantiam a compatibilidade de todos os softwares na máquina com softwares livres, o que, de acordo com ASL e BrOffice, não acontece nas máquinas já adquiridas.


Fonte Baguete