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SÃO PAULO – O ministro da Cultura, Gilberto Gil, defendeu a cultura hacker que classificou como “inovadora e solidária”. Gil fez a declaração no evento Internet Global Congress, que ocorre em Barcelona, Espanha.
"Eu, Gilberto Gil, como ministro de Cultura do Brasil e como músico trabalho a cada dia com o impulso da ética hacker. Os hackers inovam, resolvem problemas e exercitam a organização de cooperação mútua e voluntária”, disse o ministro, em declaração reproduzida por agências internacionais.
Gil explicou que é preciso, no entanto, diferenciar o hacker do cracker. Enquanto este último dedica-se a atividades criminosas, o hacker é, na opinião do ministro, um "militante da contracultura a ver no computador uma fantástica ferramenta de comunicação".
Gil disse ainda que é preciso enxergar o hacker de um novo ponto de vista e não sob a ótica da “ortodoxia analógica reacionária".
Em sua palestra, o ministro defendeu o uso do software livre e elencou algumas medidas do governo federal para popularizar o acesso à informática e à internet.
Felipe Zmoginski, do Plantão INFO
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