WebSockets e o protocolo WebSocket galgaram o posto de especificações propostas. O WebSocket Protocol está agora proposto como o RFC 6455 da Internet Engineering Task Force (IETF). O protocolo foi desenvolvido para permitir que um navegador ou outros clientes possam estabelecer uma conexão confiável para comunicação de duas vias com um servidor web sem usar múltiplos pedidos HTTP. Christopher Blizzard, Director of Web Platform na Mozilla, twitou: "O Websockets é agora um RFC. Um longo caminho percorrido." O primeiro esboço do WebSockets RFC surgiu em maio de 2010 após os resultados do trabalho realizado pelo grupo de trabalho para tecnologia de aplicativos web e hipertexto (Web Hypertext Application Technology Working Group, ou WHATWG) terem sido publicados.

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Outras tecnologias web tentaram manter um canal de comunicação aberto com um servidor usando de artifícios como múltiplos pedidos XMLHttpRequests ao servidor, ou tentando manter uma conexão HTPP convencional aberta pelo maior tempo possível. Essas soluções tinham o revés de complexidade adicional, estabilidade reduzida e sobrecarga da conexão entre o servidor e o cliente. Um aplicativo WebSocket pode, em vez disso, abrir uma única conexão com o servidor e trocar informações sobre essa única conexão, reduzindo o volume de carga sobre o servidor web.

O WebSockets está disponível em algum nível na maioria dos atuais navegadores web para desktops, exceto pelo Internet Explorer, que deve oferecer suporte completo ao protocolo em sua versão 10. O Safari para iOS e o Opera Mobile também possuem suporte parcial ao WebSockets.

O RFC do WebSockets surgiu juntamente com o RFC 6454, o Web Origin Concept, que se propõe a definir o conceito de origem (origin) na web. Um conceito que já é aplicado há algum tempo, por exemplo, para impedir ataques de scripting entre sites (cross-site scripting), e para determinar e armazenar a origem como uma string. Essa nova RFC 6454 já é referida dentro do WebSockets RFC.

Fonte: h-online, em inglês.

* fonte: Linux Magazine