Um dos pontos mais críticos do segmento da Tecnologia da Informação é a carência de profissionais e o tema será debatido no Rio Info 2010, nas palestras voltadas para oportunidades de negócios. Hoje, o déficit de profissionais é de 71 mil profissionais. Para tentar entender o que acontece nessa área, a Softex prepara um estudo, a ser divulgado no final do ano, para saber as razões de num mercado com falta de especialistas, a evasão dos cursos especializados é tão elevada.

O tema é tão relevante que no documento - que será entregue aos candidatos à sucessão presidencial e estadual - e divulgado nesta quarta-feira, 25/08, pelas entidades setoriais de TI - Abes, Fenainfo, Assespro, Brasscom, Softex e Sucesu - a questão de formação de mão-de-obra é um dos cinco itens estruturados. Além dele, estão em pauta a desoneração trabalhista e a mudança no modelo das compras governamentais.

A indústria de software e serviços de TI - que em 2009, obteve uma receita de US$ 3 bilhões - projeta alcançar US$ 20 bilhões em 2020. Para isso, obervam as entidades, serão necessários 300 mil profissionais para atuar nesse modelo de vendas externas. Mais 450 mil profissionais seriam requisitados para o mercado interno, de acordo com as projeções das entidades setoriais.

"Queremos entender o porquê de tantos jovens entrarem nas faculdades voltadas para TI e não concluírem seus cursos, quando há mercado de trabalho. Temos que saber as razões dessa evasão - se é a má qualidade de ensino, do currículo, para reter esses jovens na área", disse Arnaldo Bacha, do Softex, ao explicar o levantamento que está em elaboração e será conhecido até dezembro.

Um dos grandes problemas para a formação de um profissional de TI é que ele precisa ter domínio dos fundamentos de matemática e lógica, além do conhecimento da língua inglesa.

:: fonte: Convergência Digital - Cobertura Ciab Febraban 2010
:: Da redação