Crise mundial leva Apex-Brasil a replanejar projetos na área de tecnologia da informação
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Agência Brasileira de Promoção às Exportações (Apex-Brasil) espera finalizar nos próximos dois meses a reestruturação dos três projetos setoriais na área de tecnologia da informação (TI), com objetivo de ampliar as exportações do setor. O gestor de projetos da Apex, André Limp, disse hoje (9) à Agência Brasil que os projetos estão sendo reformulados e vêm sofrendo um processo de análise ou revalidação das estratégias para 2010, em função da crise financeira mundial.
“É um replanejamento estratégico importante para que o setor se adapte melhor aos efeitos positivos e negativos da crise financeira internacional e possa aproveitar as oportunidades que estão se abrindo no mercado. Então, esse replanejamento está sendo importante, não só para garantir a robustez dos projetos, mas também para motivar novas empresas a aderirem aos projetos”, disse Limp.
Ele participou, no Rio Info 2009, do 2º Encontro Regional de Exportação de Serviços – Setores de Software e Tecnologia da Informação, aberto hoje (9) pelo Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro (Seprorj).
O apoio da Apex-Brasil às exportações brasileiras de serviços de software (programas de computador) e TI é viabilizado por meio de três convênios com entidades do setor que dão a infraestrutura técnico-financeira necessária para a execução dos projetos. O total aportado este ano alcançou cerca de R$ 25 milhões, englobando recursos da Apex e contrapartida das empresas.
Para 2010, André Limp acredita que o valor poderá permanecer no mesmo patamar ou ser ampliado, caso haja adesão de mais de empresas. “A gente só vai ter uma visão mais clara no final de outubro”, afirmou. Hoje, os três projetos no setor de informática e TI apoiados pela Apex-Brasil reúnem 250 empresas. “A ideia é que esse número aumente para 2010”.
O Rio Info prossegue até o próximo dia 11. Amanhã (10), durante o Fórum de Negócios, serão debatidas as oportunidades para as empresas de TI no mercado mundial de petróleo e gás.
Edição: Aécio Amado
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